31.3.15

Um mês a experimentar um anti-manchas



Há pouco mais de um mês, a DERMCLICK presenteou-me com um anti-manchas, a minha preocupação do momento no que toca a cuidados de rosto (idade, ao que obrigas!), dramas sobre o qual escrevi antes.

Foi a primeira vez na vida que usei um produto de cuidados de rosto de manha e à noite, mais de um mês seguido sem falhar. E eu tenho de confessar, a diferença que isso faz! Calculo que sejam como eu, compram um produto, usam um dia, outro dia lá mais à frente e vão passeando por entre a variedade de frascos que habita no WC. É conforme o dia!

Foi também a primeira vez que experimentei um anti-manchas, não conheço outros, mas posso dizer que estou absolutamente rendida a este produto. Ainda bem que mo ofereceram, pois de outra forma talvez não tivesse comprado.

O problema de ter algumas manchas é que nos resignamos à tristeza de as ter e achamos que nada vai resultar, que é dinheiro deitado à rua, fazemos cuidados de limpeza, hidratação e protecção e pronto, rezamos aos santos para que não piore. É óbvio que não estava à espera que este sérum me eliminasse toda e cada mancha num efeito só possível com a regressão de idade ou cirurgia plástica, mas confesso que também não estava à espera de resultados tão bons.

Em duas/três semanas, a pele ficou muito mais uniforme, as manchas foram aclaradas, fiquei com muito melhor aspecto. Mantive os mesmos cuidados de limpeza e hidratação e apenas usei o sérum depois da limpeza, de manhã e à noite, sem falhar.

O resultado para mim é de tal ordem que eu, que não era capaz de sair de casa sem uma base ou um BB cream, que até para o ginásio colocava base em pó para disfarçar as manchas porque me sentia mal, agora sou capaz de sair de casa de cara lavada, sem dramas. E isto para mim é mesmo muita diferença!

O Vinoperfect Sérum Luminosidade Anti-Manchas é um sérum leitoso que previne o aparecimento de manchas, procura corrigir as que já existem, tornando a pele uniforme e luminosa. É completamente oil free e adequado a todos os tipos de pele.

Para quem sofre destes males, também diz ser eficaz na redução das marcas provocadas pelo acne e manchas de pigmentação provocadas pela gravidez.

Além disso, a Caudalíe é contra testes em animais, os bichos foram protegidos.

Da minha parte, este é um produto que continuará a fazer parte do meu dia-a-dia. Confesso que não estava à espera de grande coisa, mas acabei mesmo contente com os resultados. Recomendo! E façam como eu, com disciplina de manhã e à noite. A diferença é evidente.





A Dermclick é uma loja online que tem os produtos de cosmética que estamos habituadas a encontrar na farmácia, mas com preços mais baratos, já que não têm os custos de ter uma loja de rua.

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30.3.15

Voltar aonde se é feliz: o BOOK






Todos devemos voltar ao lugar onde fomos felizes e o BOOK é um deles.

Fui a este restaurante no Porto o ano passado. Na altura escrevi aqui, ficaram surpreendidos e agradecidos, de tal ordem que me convidaram para voltar e saborear um menu de degustação um dia que voltasse ao Porto. Voltei a semana passada e não fiz cerimónia. Com ou sem convite voltaria a este restaurante para experimentar a carta de Primavera, por isso arrisquei o contacto.

O restaurante estava no mesmo lugar, com a mesma luz convidativa, casa cheia como sempre, mas desta vez fui de outra maneira: era convidada para saborear uma dança de pratos sem fim. E o que eu gosto de comer! 

Mal eu sabia que se seguiriam sete pratos, na verdade nem sei como consegui, ou consegui porque é tudo de um sabor genial, mas reparei que os meus pratos voltavam para a cozinha tão rapadinhos que deviam ter dúvidas se eram pratos limpos ou sujos.

E enquanto a dança de pratos ia e voltava, eu e o PAM falávamos sobre o que nos apresentavam na mesa, as entradas, os empregados, a decoração, a luz, a música. Até que eu perguntei:

- Arranja-me um defeito.

Silêncio e risos.

- Diz-me um restaurante em Lisboa que seja assim.

Não temos. Temos outros e bons, mas como este que encaixe tão bem nas nossas preferências, não temos.

E eu queria um BOOK em Lisboa. Todos temos aquele punhado de restaurantes aos que vamos sempre, dos quais somos clientes e se este existisse em Lisboa, era certo que estaria no nosso punhado. Não estando em Lisboa (e enquanto não fazem crescer um irmão por cá, que eu já pedi), faz parte das nossas preferências no Porto, que visitamos cada vez mais vezes.

O BOOK tem um ambiente espectacular, comentámos que até a escolha da música era perfeita. A luz e a decoração ajudam e, claro, daquela cozinha nascem maravilhas, trust me. E depois, não é daqueles restaurantes que levam o couro e o cabelo. Da primeira vez pagámos 30€ por pessoa, o que para este ambiente e qualidade culinária, não é mesmo nada do outro mundo, pelo contrário.

E este foi o banquete que se seguiu:



O Book é um restaurante onde se pode beber um Mojito à confiança, sabem fazê-los. E ao PAM levaram um Daiquiri nunca antes provado, mas era como se lhe tivessem lido os pensamentos, aquilo tinha a cara dele. Se eu tivesse provado antes teria dito imediatamente "isto é para o PAM".



De entrada, uma espécie de patanisca de bacalhau com puré de grão e cebola estaladiça. O puré, a cebola, o bolinho de bacalhau, cada um ou todos na mesma garfada, era genial. Foi dos pratos que mais gostei.



Também no meu top ficou este creme de lentilhas vermelhas com cogumelos. Pena a imagem ter ficado desfocada, mas o sabor desta sopa foi ditado pelo silêncio, deixámos de falar. Um sabor fabuloso, cremosa como se quer uma sopa, uma combinação fantástica juntar os cogumelos às lentilhas, e eu com um pacote de lentilhas vermelhas na despensa em casa a tentar perceber como se cozinha esta sopa. 



Mais uma entrada, uns cogumelos divinalmente recheados. E mais uma vez foi como se nos lessem os pensamentos, pois somos devoradores de cogumelos. Até o tempero da salada estava no ponto e os croutons eram especiais. E não, fomos às escuras, nunca nos perguntaram se tínhamos preferências ou se havia alimentos que não gostássemos. Eu adoro sentar-me a uma mesa e não ter ideia do que vou comer.



Para fazer um intervalo, um sorbet de citrinos e vodka, tangerina lá pelo meio, os Santinis desta vida que deitem as papilas a esta iguaria. Espectacular!



Prato de peixe: salmão folhado e batatinhas com molho tártaro. A sério, isto é tão, mas tão bom. A combinação da massa folhada, o salmão ao ponto com o centro de verdes, o molho com a acidez perfeita, um excelente casamento.



Prato de carne: leitão pequenino com molho de pimentas, uma salada espectacular (com citrinos para desenjoar) e uma salada de batata e cebolada. De todos, este era o prato que menos tinha a minha cara, pois não sou grande apreciadora de leitão (ainda assim comi tudo). O mesmo não se pode dizer do PAM, grande apreciador de leitão, que imediatamente arregalou os olhos e tudo devorou.



Sobremesa (ou sobremesas). Aqui já estava nas últimas, eu queria continuar mas não conseguia e tinha medo de acabar mal-disposta. Não consegui acabar com as sobremesas (falta de espaço!), mas provei todas mais do que uma vez. Da esquerda para a direita: tacinha de frutas com creme fresco, bolacha de chocolate e peta-zetas, o meu preferido! Ainda existem peta-zetas? O que eu gostei de ficar a ouvir os estalinhos no céu da boca. Ao centro, um crumble de pêra com gelado de canela (Santinis desta vida, olho neste gelado) uma excelente sobremesa quente de inverno. E à direita, um tiramisú com leite condensado e tudo o que leva café já se sabe que me perco. Ao ouvir 'tiramisú', o PAM já se estava a desiludir, "este não é para mim", provei, disse que devia provar e como resultado comeu tudo, o homem que nunca come doces não deixou ficar nada e disse que era o preferido dele.


A equipa da cozinha e da sala do restaurante é aquela que se vê nas primeiras fotos. Estava à espera de encontrar uma equipa de 10 pessoas na cozinha, mas são três espectaculares que dão conta do recado e o chefe que não cheguei a conhecer porque só me lembrei de pedir para ir à cozinha agradecer já tarde. Na sala já eram mais do que na cozinha e todos, mas todos, se observam bem-dispostos e amigos, o que faz toda a diferença.

No fim, já com o Mojito a ditar a disposição, acrescido do vinho que infelizmente não fotografei mas que era óptimo (quase juro que tinha uma ave no rótulo), lá pedinchei fotos com as equipas, quase na hora de fecho, já com a sala mais vazia, num ambiente super descontraído, sem cerimónias, pessoas do norte mesmo porreiras.

Se eu tivesse um restaurante, era com uma equipa destas que eu quereria trabalhar.

Não poderia recomendar mais este restaurante no Porto. O BOOK é um restaurante de visita obrigatória.


Obrigada ao BOOK por este convite tão espectacular. Bravo!


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26.3.15

Coisas que uma mãe descobre (e de que ninguém fala)



Há umas semanas a Filipa enviou-me este livro e, conhecendo o descontraído blogue da Filipa no que respeita à maternidade, já estava à espera de umas gargalhadas. E isto é muito bom, mas achei que dificilmente escaparia à censura da polícia da maternidade perfeita. Eu que o diga, só de dizer que não sou apreciadora de crianças aos gritos num restaurante, rapidamente já fui acusada de selvagem, desejaram que nunca fosse mãe e há sempre quem me deseje desgraças e abortos. 

Não tive dúvidas, a avaliar pelo que escreve, a Filipa Fonseca Silva já deve ter recebido fraldas sujas no correio com mensagens queridas desenhadas a cocó: "não devias ser mãe". Loucas à parte, recomendo a leitura deste livro, para mães e não-mães e considero que devia ser de leitura obrigatória para mães extremosas-obcecadas, a ver se se tornavam menos fatalistas. 

Com esta recomendação, logo me deram conta do que estava a acontecer num grupo de mães. Estes grupos são umas seitas parecidas com a Al-Qaeda, no lugar de armas empunham mamas e dão largas à sua missão de maldizer as infiéis (as mães que pensam de forma diferente da delas). E quem pensa de forma diferente é porque tem traumas de infância, porque foi infeliz, porque tem mau sexo, porque ninguém gosta dela e acusações do género de elevado interesse. Mãe que transmita uma opinião menos amorosa da maternidade, temos caldo entornado, está a missão aberta.

Ora, o livro da Filipa diz logo na contra-capa "AVISO", em letras garrafais: "este livro destina-se a pessoas com grande sentido de humor e que não acham que ser mãe é a melhor coisa do mundo. Se não se revê em frases como «férias com crianças não são férias» ou «amamentar é uma seca», leia por sua conta e risco". No fundo já sabia ao que ia.

E apesar do aviso o que é que fizeram estas mulheres? Passaram-se. Encheram a página da Filipa de comentários ordinários, gentes com o mais profundo desrespeito pela diferença de opinião num assunto sem qualquer gravidade que transformaram num monstro.

Gosto tanto deste tipo de mulher como de comer mousse com arame farpado.

E nisto, há uma pessoa que envia um protesto para a Bertrand Editora. Há um tipo de mães que identifico com este género, que me invade o blogue e imagino sempre com as vidas mais vazias, em busca de aprovação de outras mães, palmadinhas nas costas e um coro de bravos!, de forma preencher necessidades de atenção rejeitadas. São para mim pessoas muito desinteressantes.

Na Bertrand Editora, que escolheu o livro para publicar (logo, gostaram dele), é evidente que reviraram os olhos. Ora leia, se conseguir:


O que estas pessoas não se lembram, é que nem todas as mulheres são estúpidas e que o facto de existir um livro que dá uma visão divertida e ligeira sobre a maternidade, não determina o sentimento de nenhuma futura grávida, nem promove a desinformação porque, espero, a maior parte terá inteligência suficiente para perceber que aquilo se trata de uma visão pessoal e que mães e grávidas não serão todas iguais. Mau são os livros sobre maternidade que retiro das prateleiras e dão uma visão espectacular da coisa, esses sim, fazendo com que as mulheres se sintam culpadas por não sentirem toda a felicidade e brilho que os outros esperam que sintam.

Eu admito perfeitamente que possa existir quem não goste do livro, quem não entenda o humor, quem não queira comprar, quem não compreenda a autora. Mas não consigo compreender esta fúria descontrolada e doentia vinda de mulheres que querem fazer um "protesto silencioso" no lançamento do livro, levar bebés, colocar mamas de fora e dar-lhes de mamar na sala. E isto é para mostrar o quê exactamente? Acham que a autora vai ter vergonha? Acham que vão estragar a apresentação? Que o livro deixa de ser publicado? O que acham que vai sentir uma mulher que já lançou vários livros no mercado e é a única portuguesa no TOP 100 da Amazon? Vocês são muito pequeninas, criaturas.

No vídeo, a autora do livro nem sequer se refere à amamentação como um "sim" ou um "não". A autora optou até por amamentar, apenas brinca com isso, pelo que nem poderão dizer que "não sabe". O que a autora fez foi humor com o desconforto de ter mamas cheias, o facto de se cansar de estar sempre a dar de mamar parecendo que não se faz outra coisa (daí o termo «vaca», unicamente por dar leite e sem qualquer outro conceito negativo) e, por isso, ser «uma seca». E eu não tenho dúvidas que bom ou mau, dar de mamar deve ter os seus momentos de revirar os olhos e pensar "lá vou eu outra vez!". E pergunto: que mal tem dizer, pensar ou escrever uma coisa destas?

Mais longe vou eu, o meu maior interesse em dar de mamar é ficar com elas mais pequenas. Não tenho qualquer dúvida que se me custar, se sinto que não faço outra coisa, se me limitar a vida porque mais ninguém o pode fazer por mim, no mesmo segundo passa a leite em pó, sem hesitações e sem dramas. Mas é que para mim é uma decisão tão simples como ir ali buscar um copo de água. Eu não mamei e não me matou. Muitas das mães extremosas mamaram e não ficaram inteligentes por isso.

A minha grande questão com as mães extremosas é a sua intolerância. Enquanto as mães ditas normais apreciam poder optar por dar de mamar ou não, não julgando ninguém, as mães extremosas têm sempre o dedo em riste prontas a dar uma lição. Adoram ser mártires, provar ao mundo que foram melhores que outras: "o meu filho até bolsava sangue que eu deitava dos mamilos, mas consegui!". Bravo!

Enquanto a mãe normal conta como fez e deixa em aberto a opção das outras, a mãe extremosa conta como fez e diz como SE DEVE fazer. Elas é que sabem, o resto é amador.

É evidente em todo o livro que a autora relata uma experiência pessoal que retirou dela e da observação de pessoas próximas. Não há nada no livro a querer convencer uma mãe a não dar de mamar, a contrariar recomendações da OMS ou da UNICEF, mas é evidente que há no FB desta autora um bando de malucas que fazem acusações sobre afirmações que não se encontram em lado nenhum no livro. A conclusão é que a maternidade as afectou de tal modo que deixaram de saber ler e interpretar textos. Há inclusive uma pessoa que comenta chamando a autora de vaca. Ao clicar neste perfil, vemos que esta comentadora é psicóloga.

Muitas mulheres dizem-se ofendidas como se no livro estivesse impresso o nome delas e neste protesto afirma uma pessoa que não volta a entrar na Bertrand até que revejam os critérios editoriais, esquecendo que o livro não é de venda exclusiva na livraria Bertrand, é antes da Editora Bertrand e está à venda nas outras livrarias, até na FNAC onde vai ser a apresentação do livro como podem consultar no convite abaixo. E isto não dá uma imagem muito esperta destas mulheres (aos meus olhos, opinião pessoal), pelo que a mim me diz que a amamentação é bom, claro que sim, mas não é fundamental. 

Em comparação, saberiam estas mulheres que se pode encontrar o Mein Kampf nas várias livrarias? Ou na verdade, saberão o que é o Mein Kampf?

Havia em Portugal um menino que controlava tudo o que era publicado e era preciso esconder livros, arriscando prisão no caso de serem encontrados. Voltamos a esse tempo? Não parece excessivo, lunático até, enviar uma carta destas a uma editora, por causa de um livro simples destes, mais ainda quando a editora fez uma opção de publicação e é evidente que se está nas tintas para a sua opinião? Acha-se assim tão especial?

Em suma, a minha visão é: quem quer dar de mamar dá, quem não quer não dá, quem gostou de estar grávida óptimo, quem não gosta esperemos que passe rápido, quem gosta de brincar com crianças óptimo, quem não tem paciência não se deve sentir culpada e por aí fora. 

As mães extremosas são como os fundamentalistas religiosos, sempre a pregar o que os outros devem acreditar, cheias de certezas e sem dúvidas. Mas nunca se viu um ateu incomodar um religioso para deixar de ter religião.




Esta imagem do livro é-me especialmente querida, pois sou uma grande apreciadora de mojitos. Acredito que ser mãe seja espectacular, no meio de mil coisas horríveis que muitas mulheres dispensariam se pudessem, mas que não podem dizer para não serem apedrejadas. No fundo, são estas mães extremosas que querem promover a desinformação eliminando a possibilidade de leitura de outras realidades que futuras mães podem sentir e, não havendo com quem se identifiquem, aí sim podem sentir-se culpadas. O mal não está na Filipa, autora, está nas mães extremosas que querem limitar aquilo que se pode pensar, escrever ou dizer sobre a maternidade. E eu quero poder ler de tudo. Já ouvi falar de partos horríveis e isso não determina se vou ter filhos, mas fico a saber que há partos bons e maus. Ler opiniões diversas, fundamentadas, nunca fez mal a ninguém e depois disso uma pessoa logo decide com o que concorda.

E acredito também que mesmo sendo mãe, vou adorar ter as crianças em casa dos avós enquanto me refastelo numa praia tropical com um mojito na mão e dou uns mergulhos com o meu mais que tudo. 




Aqui ficam os comentários de mães a precisar que alguém lhes dê atenção (ou um mojito). Não gostam, nunca leram o livro sequer, não admitem que alguém possa brincar com as fases da maternidade, mas não arredam pé da página. São mulheres cheias de direitos de se expressarem, mas sem nenhum dever de o fazerem de forma ordeira, educada e argumentada. 

Na falta de argumentos, atiram-se pedras.




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24.3.15

Um dia mato este gajo #48

A seguir ao ginásio, o homem comunicou-me que ia passar pelo supermercado. Então aproveitei para responder com uma singela lista de coisas para me trazer.

E eis que o homem se depara com um problema: não tem sacos.




O que faz uma mulher quando não tem sacos? Soluciona o problema comprando sacos, sem mais assunto.

O que faz um homem quando não tem sacos? Pergunta o que faz, pede uma solução à mulher.

E a mulher, claro, aproveita o momento para gozar. Se não há sacos que carregue as compras nos braços e venha pela rua fora em equilíbrio digno de Cirque du Soleil, sem deixar escorregar coisa nenhuma.

E o homem ainda acha que estou a falar a sério. Então puxo do argumento "há que poupar" e lembro que ele pode criar mais músculo. Para chegar à motivação de um homem, nada como tocar-lhe no ego. E ainda me envia fotos para ver a quantidade de mercearias, a ver se me dá a misericórdia.

Chega a casa quando estou a acabar de escrever este texto, vê-me a rir para o computador e pergunta: estás a rir do quê? Estás a escrever mal de mim?

A minha vida com ele é linda!


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23.3.15

Montar o pau


Gosto de empreendedores! A Inês foi a Hong Kong e vai de trazer um negócio para Portugal. E fez muito bem. Aquilo a que se chama de Selfie Stick, eu tenho chamado de 'pau'. A coisa nem sempre corre bem, no último ajuntamento que tive de primos lembrei-me de gritar "Mafalda, monta o pau!".





E pronto, invejosos que ficámos com o Selfie Stick da minha prima, fomos a correr ao Colombo comprar um para nós. Não há dúvidas que podemos parecer uns parvos, fazer figuras de tontos, mas eu quero é saber das fotografias que ficam e isto, para quem viaja a dois, é precioso.

Assim sendo, com o nosso Selfie Stick que custou 20€, podem passar a contar com fotos diferentes, vamos aparecer os dois numa mesma foto mais vezes.


Quando experimentei o Selfie Stick do meu primo, achei o botão muito duro, o que obrigava a tremer a mão para pressionar, e por sua vez a foto podia acabar tremida. Quando comprámos o nosso, o botão estava impecável, fácil de pressionar, mas ao fim de uns dias, difícil de pressionar.

Lá descobri que não há defeito nenhum no botão, o que acontece é que com o uso, a borracha do manípulo pode rodar ligeiramente e com isso não estamos a clicar no sítio no sítio certo. Ou seja, se estiver a ser difícil clicar, é porque andamos a rodar o manípulo sem querer.

Existem variedades para os sticks, com ou sem bluetooth e outras diferenças. Não sei o nome da versão que comprámos, sei que não tem bluetooth, que custou 20€ e que foi uma compra que valeu a pena.

Como podem ver pelas fotos de cima, o PAM está a curtir milhões a sua compra. Mal posso esperar pelas fotos desta categoria.



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18.3.15

Colecção SS2015 'Made in Brasil"


Clicar nas imagens para aumentar


A seguir às clientes, o blogue e a seguir a venda ao público.

Pré-encomendas (antes de ir para as lojas):
info@roslisbon.com



CONSTANÇA Coral, 75€



CONSTANÇA Turquoise, 75€



EVELINE Camel, 75€



EVELINE Coral, 75€



EVELINE White, 75€



GUADALUPE Black/Camel, 123€



GUADALUPE Snake, 123€



GABRIELLE, 123€



Subscreva a mail list

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ROS | LISBON apresenta colecção ‘Made in Brasil’

Apostando na escolha das peles mais macias, materiais e técnicas de construção para um calçado confortável e de qualidade, a ROS | LISBON repete na primavera/verão 2015 uma colecção ‘Made in Brasil’.

Nas peles, apresentam-se as cores atraentes e características da estação veraneante, turquesa, coral, amarelo, snake prints, sem esquecer os clássicos fáceis de combinar, como são o camel, o branco e o preto.

As sandálias rasas e totalmente acolchoadas para um conforto excepcional voltam a ter lugar na marca, sem esquecer os saltos mais quadrados, em bloco, que voltam a ganhar destaque, proporcionando um equilíbrio fácil. Novidade são as sandálias de cunha, com aspecto de corda, mas criadas com um material sintético que não se desfaz.

Todos estes modelos foram fabricados com palmilhas acolchoadas e solas de material totalmente anti-derrapante, conferindo segurança na calçada portuguesa.

Para dar exclusividade ao cliente, cada um destes modelos conta com menos de 20 pares para venda.

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16.3.15

Selfish




Recentemente o Centro Comercial Amoreiras renovou a área de restauração (e que bem que está!). Eu vivo a 10 minutos das Amoreiras, vou lá muitas vezes e logo que abriu a área renovada dei uma volta para ver o que havia de novo. Fiquei de olhos em bico com um novo restaurante do qual nunca tinha ouvido falar, o Selfish. O aspecto dos pratos era de babar, o menu era para lá de interessante e os preços muito simpáticos.

Estávamos a meio da tarde, não fiz nenhuma refeição, mas o restaurante não me saiu da cabeça durante dias. Uma noite em que não me apetecia cozinhar, desafiei o PAM para irmos até lá. "O que é isso? Não vou gostar! Que seca! Não sei o que é!", blá, blá. Hoje ele é o maior fã deste espaço, por ele jantava aqui todos os dias. Aos Domingos à noite, é certinho que estamos lá. É tão, mas tão bom!

Ainda não corri toda a ementa, mas dêem-me tempo, chegarei lá!

A escolha é simples, começamos por escolher salmão ou atum. Depois é escolher se queremos em hamburguer no pão, hamburguer no prato, se preferimos um tártaro, um lombo grelhado ou um lombo braseado com sementes de sésamo (este é o que tenho comigo quase sempre). Depois, é escolher dois acompanhamentos: salada, batata assada com rosmaninho, batatas fritas (verdadeiras) às rodelas, arroz thai ou, os meus preferidos, legumes salteados e puré de açafrão.


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13.3.15

Weekend #52



Selma. Gostei tanto deste filme! Historicamente é fabuloso, é uma colecção de marcos na história, um retrato do que foi (e tantas vezes ainda é) o resultado do racismo e também a denúncia de como os políticos estão preocupados em proteger a sua cadeira, o seu lugar de poder, ao invés de ter tomates e fazer história. Adorei! Uma curiosidade que não deixei de reparar, em nenhum momento do filme se diz "I have a dream", tive pena. Trailer aqui.


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11.3.15

Por que dais acesso à net aos grunhos, Deus meu?

Estou em crer que existem três tipos de pessoas utilizadoras de internet:

1. As normais, onde acredito inserir-me, pessoas que usam a internet de forma pacífica, escolhendo aquilo que gostam de ler, afastando-se do que não faz o seu género de leitura, não levantam ondas, quando não gostam de algo encolhem os ombros e seguem a sua vida em vez de comentar "ficas mesmo feia com esse vestido!", "o teu nariz é nojento", etc. Fazem um uso da internet quase delicado: procuram retirar informação, divertir-se, não comentam excepto quando têm algo a acrescentar, não dão opiniões negativas que nada acrescentam ao mundo na página dos outros, não retiram prazer em ler pessoas das quais não gostam. São pessoas sãs do ponto de vista mental.

2. As estúpidas (patologia mental, com possibilidade de tratamento), lêem com mais atenção que ninguém as páginas de que não gostam (mais do que os fãs assumidos), têm a mania que conhecem os autores de blogues, entendem que a sua opinião é de suma importância tendo sempre de a dar, nunca se colocam em causa, têm sempre razão, têm a mania que têm personalidades "fortes", que ninguém as cala, confundindo personalidade e franqueza com indelicadeza. Um passeio na internet serve para azucrinar os outros e nada mais, isso é a verdadeira diversão. Perseguem, procuram falhas, apontam o dedo sempre que existir oportunidade, gozam, cospem, são adoradores de bullying. Geralmente têm muito tempo livre e uma vida social miserável. Estas pessoas não deviam ter acesso à internet.

3. As burras (balhameDeus, é preciso muita paciência, patologia sem possibilidade de tratamento), as que usam a net sem saber como a usar, que desconhecem princípios básicos de convivência online, que não sabem solicitar uma encomenda, não sabem responder a um comentário, não sabem consultar informação, contribuir para um estudo, não sabem nada! Estas pessoas deviam utilizar a internet com supervisão.


Não perdendo tempo com os que sofrem de patologia mental, vejamos quanto a esta última espécie:

Amigo abre negócio no ramo da restauração

Amigo abre página de FB.
A página de FB permite atribuir estrelas para classificar a qualidade do negócio.
Amigo está cheio de pontuações de 5 estrelas, o máximo permitido.

Amigo recebe atribuição de 1 estrela por alguém que nunca foi cliente e que comenta: "nunca provei, mas tem um aspecto delicioso!". Esta besta arruína a média conseguida ao prestar qualidade e um bom serviço, fruto de muito trabalho.


Amiga nutricionista abre página de FB

A página de FB permite atribuir estrelas para classificar a qualidade do negócio.
Amiga está cheia de pontuações de 5 estrelas, o máximo permitido.

Amiga recebe atribuição de 1 estrela. A agência de comunicação pergunta quem é aquela paciente, dão o nome da pequena, o que terá acontecido? Nutricionista procura, procura, e constata que a criatura nunca foi paciente. Agência de comunicação entra em contacto com a pessoa em questão e pergunta o motivo para tão baixa atribuição de estrelas, não sendo paciente: "ah, achei a página tão bonita, não sei como fiz, agora não sei tirar". Isto é uma calamidade, tirem estas pessoas da internet!


Amiga tem loja de artigos de decoração

Amiga recebe encomendas via FB e via e-mail. Amiga recebe e-mails que perguntam: "qual é o preço?". Preço do quê, caraças?!


Isto é um flagelo. Um flagelo. O tempo que estas almas perdidas e condenadas fazem perder a quem tem coisas para fazer.




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10.3.15

9.3.15

Just saying #4



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Vaidosa




Há cerca de 4 meses, através de um comentário de uma amiga no FB, dei com o blogue A Maria Vaidosa. Na altura era um blogue recente com umas semanas, cheio de dicas de maquilhagem dadas por uma rapariga, a Mafalda Sampaio, que parece funcionar a pilhas. É muita energia! A sério, a monotonia não passa por ali.

Quando vi o primeiro vídeo (acho que foi este dos pincéis), não tive dúvidas e pensei para mim: daqui a 10 minutos esta miúda é um sucesso na blogoesfera.

Rapidamente me mexi e fui 'dá-la' antes que alguém a apanhasse. Fui ter com o meu manager e disse-lhe "põe os olhos nisto". 

E prontus, 4 meses passaram e sinto-me meio responsável por ter lançado a piquena para a ribalta: conta com mais de 10 mil subscritores na conta de YouTube, tem quase tantos likes na página de FB quanto eu e já tem mais fãs no Instagram do que eu tenho.

E só passaram 4 meses.

A Mafalda tem jeito para a maquilhagem, é um furacão de boa disposição, é muitíssimo telegénica, bonita e ainda nos diverte. E há melhor do que aprender uns truques de maquilhagem de maneira divertida? Recomendo a divertirem-se com os vídeos que ela vai publicando.

Em jeito de brincadeira, o boss manager disse-lhe que tinha de me chamar de 'madrinha'. E de facto acho que fica bem, até porque estou quase idosa e fica bonito.

Gosto da sensação de ter contribuído para mudar a vida de alguém que nunca conheci e com quem nunca falei, quando ainda agora começou na blogoesfera. Mil sucessos, afilhada!


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8.3.15

Um dia mato este gajo #47

No Dia da Mulher perguntei se havia presentes para mim. E claro que havia, mas ele disse ser "amor e carinho, o costume", o que deixa uma mulher de mãos a abanar. E ainda dizem eles que não compreendem as mulheres.

E depois à hora de almoço ele foi um querido. Quando olhei para o prato, tinha-me servido. Querido, querido.

Mas quando olhei para a toalha, estava suja.

No fundo o Dia da Mulher serviu para me dar mais trabalho na lida da casa: lavar a toalha de mesa que ele sujou ao servir-me.



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5.3.15

Um dia mato este gajo #46

Vou dar início a uma nova experiência. Perto da hora das principais refeições vou passar a perguntar ao PAM (e a telefonar caso não esteja ao meu lado), o seguinte:

- O que é que eu almoço?
- O que é o jantar?

E do outro lado vai ficar mudo. Nunca vai ter respostas para me dar.

Eu não percebo porque motivo não pensou em casar com uma mulher-a-dias, estava muito melhor servido.

Aguardemos o resultado das próximas chamadas!
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4.3.15

"Esta malta dos blogues é paga para fazer publicidade"

Hoje escrevi sobre um comentário que li numa página de nutrição. Em resposta, um leitora, a Rita, aproveitou o tema para falar da sua experiência: por minha recomendação recorreu ao mesmo especialista que recorri há um ano e ela, que tentou mil e uma dietas ao longo da vida, que foi a mil e uma nutricionistas, consultou técnicas, que fez de tudo, pela primeira vez começou a perder peso e a ver músculos, mas a comer quantidades como nunca comeu na vida.

Até aqui, nada diferente do que aconteceu comigo. Recorri ao meu amigo Miguel*, expliquei desde o início que o conheço desde criança, tive resultados a comer como um abade, escrevi sobre o trabalho dele em mim, publiquei fotos de bikini, fui gozada por me mostrar 'nua' quando me vêem mais despida na praia, fui acusada de photoshop, eu sei lá!

Foram uns poucos meses em que relatei a minha evolução e muitas leitoras, perdi a conta, recorreram aos serviços do Miguel, como foi o caso da Rita.

A Rita hoje comentou um post de FB contando que se sentia feliz, que estava a adorar o plano do Miguel, que me está agradecida pela recomendação e também começou um blogue, para o qual deixou o link. Agora a Rita veio dizer-me que tem a caixa de e-mail pejada de mensagens em que lhe perguntam se é mesmo verdade, se resulta mesmo, "é que esta malta dos blogues é paga para fazer publicidade". 


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3.3.15

50% de desconto

Há dias aderi a uma iniciativa da It's About Passion e alinhei numa iniciativa relâmpago: um fim-de-semana com tudo a 50% de desconto. Mas era só na loja da Embaixada, o desconto não era aplicável online.

Com isto, logo apareceram 'reclamações' que havia quem morasse longe e também queria sapatos. Houve mesmo quem me escrevesse a apelar ao coração, que queriam muito e tal, a pedir para estender o desconto à loja online. Dei resposta a essas pessoas que vivem longe de Lisboa e fiz o desconto de 50% na mesma, com o PAM a dizer-me que não achava normal fazer desconto a umas leitoras e outras não. E ele tem razão.

Assim, o desconto não é estendido à loja online, mas aplica-se às leitoras. Portanto, se procuram os 50%, só têm de enviar mensagem para info@roslisbon.com, com o subject 'quero é 50%' indicando no texto o modelo e tamanho pretendido e a magia faz-se. O desconto só não é aplicado no modelo GRACE que mantém os 30%, todos os outros podem contar com 50%. No caso de não ser possível adicionar o modelo e tamanho pretendido ao cesto online, sem stress, pode ser que exista. Escrevam.

Faça-se justiça às leitoras.

Desconto de 50% a aplicar sobre o PVP inicial e não sobre o valor já descontado.





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