30.9.15

I love style #5




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29.9.15

I love style #4


Este é um modelito que sem dúvida vou usar este outono, 
mas com estas botas.



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25.9.15

A minha mãe diz que sou má cliente


A minha mãe é designer. E sendo uma boa designer, é óbvio que toda a vida me tenho pendurado nela para me ir fazendo umas coisas.

Isto ganhou outra relevância a partir do momento em que criei a minha marca. Rabisquei um logo e "mandei" fazer. O logo, os cartões, as caixas, e muitos etcéteras.

E como eu, ali bate à porta a família inteira para fazer isto e aquilo, em busca de favores. A partir de determinada altura passei a fazer pagamentos, que são pagamentos muito simbólicos, não me custa o mesmo do que se tivesse de ir bater à porta de uma designer. Pago umas coisas, outras não e o que me interessa é que posso confiar cegamente que dali sai um bom trabalho. É que nem me preocupo com coisas como "de que tamanho queres os cartões?", "como quiseres". Ter a minha mãe como designer poupa-me o trabalho de não ter de pensar em coisas pequeninas. Mas se eu digo à designer que isso para mim são "coisas pequeninas", é um ohmeuDeus!

E a minha mãe tem um computador que detesto, inoperável para os mortais, mas de onde saem coisas lindas, um MAC.

É ali que estão guardados os meus logótipos e todos os documentos que me desenhou. A pasta podia ter o meu nome, o nome da minha marca, primogénita (já que sou a primeira filha), filha mai'linda, mas não, nada disto. Demorei mais de um ano para descobrir que a minha pasta chama-se: 

"clientes de merda".

Isto é mesmo pedir para a deixar num lar...

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24.9.15

Gelato Davvero, segurem-me!



Dou continuidade à minha missão: provar os melhores gelados de Lisboa (alguém tem de tratar deste assunto, é muito sofrimento para uma pessoa só).

E pois se há dias dizia que tinha descoberto os gelados mais italianos de Lisboa, aqui, a nova descoberta Gelato Davvero é igualmente boa, não fica nada a dever aos gelados que costumo comer em Itália. Quem costuma pisar terras italianas percebe o que eu quero dizer. De cada vez que passo por lá, quando marco o bilhete de avião já vou pensar no que vou comer.

A Gelato Davvero foi-me indicada pelos leitores e uma pessoa não pode virar a cara quando uma e outra e outra e mais uma pessoa nos dão sempre a mesma indicação. Então no Sábado, que andei a bater pé por Lisboa, rumámos à zona do Cais do Sodré para experimentar os tão famosos gelados.

Logo na entrada uma pessoa pode dizer que há ali fenómeno: uma fila que ia para lá da porta e ocupava o passeio. Lá fomos nós, servem rapidamente, pelo que a espera não desespera e provaram valer a pena os cinco minutos que aguardámos.

Que gelados!

Lisboa estava habituada ao mesmo sítio com bons gelados, mas estas novidades que se instalaram em Lisboa vieram destronar o lugar no pódio e por vários motivos: são melhores, são mais baratos e não só custam menos ao bolso, como levam o dobro da quantidade. Ou seja, duas vezes mais barato, com 2,50€ por um gelado que chamam de "médio", mas é grande.

Cheguei ao cartaz de sabores toda lampeira certa de um dos sabores que ia pedir: gianduja!

Tinha acabado.

A sério? O que se passa com o meu destino? Mas pronto, ficam desta forma a saber o motivo para nunca haver, dever ser porque "sabe mal". Sim, vou passar a dizer que é um sabor horrível para ficar tudo para mim.

Na falta de gianduja, escolhi café (óptimo, para mim é mais um cappuccino do que café, mas óptimo, fantástico e macio) que combinei com oreo. Minhanossasinhora! Que macieza que fica no céu da boca, gostei tanto!

O homem escolheu morango (gelado sem morango para ele não é gelado, como as crianças) e combinou com kiwi. Confesso que torci o nariz à escolha dele, perguntei se tinha a certeza, eu cá não escolhia, mas isso foi até provar. Tão, mas tão bons! A sério, mesmo sabor de fruta, nada artificial, cheio de pepitas, eu a meter a colher no gelado dele e ele a assentir a cabeça, "acho que estes são os meus preferidos de Lisboa".





Ficámos fãs, vamos passar a rumar à Praça de São Paulo sempre que nos apetecer gelados diferentes e bons, mas bons a sério. Agora que vos escrevo e penso nos gelados ia mais um, sem problemas.

As fotos são da página de FB da Gelato Davvero, desculpem não ter tirado as minhas fotos, mas isto de gelados na mão, 30ºC, eu cheia de calores e vontade de comer, não deu para mais. Estou a perder qualidades, mas o paladar está sempre refinado. E a vontade de provar coisas novas sempre em alta.


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23.9.15

I love style #3




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21.9.15

Dar, passear e comer travesseiros



Ontem enchi o carro e levei sacos e mais sacos e mais sacos - alguns com medo que se rasgassem de tão cheios - de bens em boas condições para os refugiados que vão ser recebidos em Portugal, como escrevi aqui antes. Tanta roupa de casa, tanta roupa pessoal e até brinquedos recolhi em casa dos amigos!

À medida que enchia sacos e os depositava na entrada de casa, não queria acreditar na quantidade de coisas que acumulamos ao longo do tempo e vamos deixando a ocupar espaço. Ou porque pode vir a dar jeito (não dá, nunca nos lembramos que aquilo existe) ou porque deixamos as arrumações para "um dia destes".

Somos uns privilegiados, nem sequer tomamos conta do espaço que em casa é ocupado desnecessariamente. E faltam palavras para a volta que dei no armário do PAM, ele que disse que não tinha nada para dar. Quando fomos ver com olhos de ver, eram sacos e mais sacos. Há sempre coisas para dar.

Entre as arrumações, o PAM foi ter comigo dizendo que uma antiga namorada o tinha contactado e queria ajudar também. Como a palavra passa! Ao fim de uns minutos estava a falar com a Maria que, longe de eu imaginar, era leitora do blogue. Por isso, vão passando a palavra, comprometam-se a passar em casa de familiares e amigos para encher o carro.

É a Joana Ribeiro, da Oficina Rústica, que gere isto tudo com a maior boa vontade e que na sua empresa não esquece a responsabilidade social de ajudar o próximo, sendo que muitas vezes oferece camas para crianças a instituições e causas (contactos da Joana abaixo).

Quando entrei no espaço da Oficina Rústica, não queria acreditar! Honestamente, tudo o que é mobiliário de criança, para mim tende a ser muito saloio, vá, parolo, com falta de gosto. Mas na Oficina Rústica encontram peças fabulosas e - com este plus - de qualidade! Não é o mobiliário que ao fim de uma horas começa a guinchar, este vê-se mesmo que é diferente.

Tive de dar a volta à loja, que é grande, e quando regressei ao carro disse que se tivesse filhos, este beliche não me escapava. É tão, mas tão giro!




Adiante, muitas pessoas me perguntaram o tamanho da família que ia ser recebida no Cacém e aproveito para explicar que é indiferente: o que não servir para esta família, vai servir para outra, tudo é organizado pelo Conselho Português para Refugiados, pelo que ficará em boas mãos.

O que dar? Tudo o que uma casa precisar: lençóis, cobertores, toalhas, roupas, sobretudos, bens de higiene pessoal (gel de banho, escova de dentes e afins), talheres, electrodomésticos, etc. 

Os vossos sacos podem ser deixados nas seguintes moradas. É só ligar para terem a certeza que a porta está aberta e contribuir!

Terrugem Park, Loja 24 (Loja da Oficina Rústica)
Contacto: Joana Ribeiro (211 509 916)

Fábrica da Oficina Rústica (atrás do Retail Park)
Rua Retiro dos Pacatos, nº 43, Rio de Mouro 
Contacto: Joana Ribeiro (211 50 9916)




Aproveitando que estávamos perto de Sintra, depois da boa acção fomos comer uns travesseiros de amêndoa à Piriquita e dar um passeio a pé pelos jardins, juntando o útil ao agradável. Uma pessoa merece!


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I love style #2




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18.9.15

I love style #1




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Bandeja espelhada



Costumo tirar fotografias em cima da minha cómoda, onde está uma bandeja espelhada que arranca muitos suspiros às leitoras. Sois umas invejosas.

Comprei a bandeja há alguns anos, mas eis que regressou à ZARA HOME, desta vez numa versão dourado envelhecido que, honestamente, acho que até gosto mais. Tenho de passar pela loja!

Encontram a bandeja aqui.

Bandeja redonda espelho, refª 41780040
PVP 29,99€



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17.9.15

Trench coat procura-se!




Ah, os dias de chuva, os cabelos despenteados, o trânsito descomunal, o piso que escorrega, bater com os guarda-chuvas em todo o lado, que alegria é esta altura do ano!

Pois que embiquei numa trench coat como a que se vê nas imagens. Uma parte da frente modernaça e umas costas meio girly, a fazer de saia com pregas. Mas onde, onde?

Todas as trench coats que vejo são o modelito do costume, a atirar para o masculino, que também gosto, mas este ano prefiro muito mais este género.

Aguardo o resultado dos vossos radares!


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16.9.15

Detesto esta altura do ano


Quanto a mim, podemos ir directos para o Natal e daí saltar para Maio.
Nem sou muito exigente.

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Ideias para o local de trabalho


Será que funciona?


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15.9.15

Moving



Há umas semanas algumas pessoas estranharam o blogue estar fechado, agora parte dele está fechado (os anos anteriores a 2015) e expliquei que o blogue estava em obras. É verdade que o blogue vai mudar, mas parte dessa mudança deve-se a uma mudança ainda maior: depois de tantos anos em Portugal a dar notícias, a página CLIX deixou de existir.

No início do verão, quando me comunicaram que o CLIX ia deixar de existir, foi para mim uma tristeza. Nem pensei em mim, na página que segura o meu blogue, a minha pergunta foi: mas onde é que vou passar a ver as notícias?

Era a minha página preferida para ver o que se passava no mundo, muito antes mesmo de o meu blogue ser CLIX.

A equipa CLIX acompanhou-me durante alguns anos, visitei as instalações muitas vezes, encontrei pessoas espectaculares. A todos eles, o meu muito obrigada, do coração. Tem sido estranho habituar-me e deixar de dizer "sou CLIX".

Mas nem tudo é tristeza, as mudanças também podem trazer alegria e boa disposição, por isso, "olá IOL!".

Agarro o convite e agradeço a oportunidade cheia de vontade de fazer coisas novas. Venham daí os desafios!

A nova casa IOL traz outros blogues como os das caras TVI, o Glimmer le Blonde, a Quadripolaridades, o Blog da Carlota e outros que podem ser consultados aqui.

O meu blogue vai demorar a sofrer as alterações porque, sem rodeios, não tenho vagar para coisa nenhuma!



Também, quem procura agora uma página de substituição do CLIX, a IOL tem todas as notícias como estávamos habituados a vê-las.


Hello IOL!


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Os gelados mais italianos de Lisboa




Por sugestão de uma leitora (obrigada, Ângela!) no Domingo comi os gelados mais italianos de Lisboa.

Sempre que vou a Itália desforro-me em gelados. Por lá, são estupidamente baratos e estupidamente bons, macios, não sei explicar mas têm qualquer coisa de mágico. E a Ângela escreveu-me aquilo que eu precisava de ler: "são óptimos e têm gianguja!", essa combinação de chocolate e avelã que me mata.

Não fui a correr, mas devia ter ido porque a Gelato Mú fabrica os gelados conforme a disponibilidade de matéria prima nos mercados. E ontem não havia gianduja para mim, snhiff! Ou seja, a lista de sabores não é fixa, alguns vão variando, o que torna os gelados mais interessantes: são da época. E não só são da época como são dali ao lado, com leite Vigor, natas Gresso e muitas frutas do mercado 31 de Janeiro.

No meu próximo texto sobre Milão preparava-me escrever que comi a melhor avelã da minha vida, mas foi ontem ultrapassada na Gelato Mú. O melhor e mais macio gelado de avelã está no centro de Lisboa! 

Acompanhei a minha bola de avelã com a Crema Mú, um gelado de leite creme com um toque de limão, mas arrependi-me de não ter pedido o de oreo, que me deram a provar numa colher. O homem escolheu baunilha de Madagáscar e pêssego do Algarve, que eram igualmente maravilhosos.

Foi uma facada no peito não haver a minha gianguja e não haver café, pelo que se na Mú lerem este texto, peço que vão actualizando o facebook com os sabores da semana. Não só fico atenta como pode chamar outra clientela, só têm a ganhar.

Domingo foi um dia invernoso, estava a chover, mas pela sala cheia de gente foi fácil de perceber que os portugueses já não entendem que os gelados só se comem no verão. E ainda bem porque espero que esta loja se mantenha aberta para todo o sempre. Logo ali fiz planos para voltar e experimentar um gaufre quando ficar mais frio.

A atender, percebemos quem seria a dona do espaço, pelo sotaque. Enquanto a observámos, ali estava ela de mão nos gelados, nos gaufres, e na loiça tal como outro qualquer empregado, o que faz os negócios crescer. O PAM estava maravilhado e quando é assim sente necessidade de dizer de alguma forma, lá se aproximou dos vidros da cozinha e gritou um "espectacular, adorei!". De lá um senhor devolveu um sorriso e respondeu "grazie mille!". As nossas contas de cabeça rapidamente ditaram que devia ser o marido da senhora, ou então não são coisa nenhuma e nem a senhora é dona do espaço, mas o que interessa é que provem. Está ali uma séria concorrência aos gelados mais conhecidos de Lisboa.

Cada copo médio de gelado com duas bolas de gelado generosas, custaram-nos 3,30€

Recomendadíssimo!


Campo Mártires da Pátria, nº 50 (ao lado do Hospital dos Capuchos)

Rua Dom Pedro V, nº 1 (ao lado do miradouro de São Pedro de Alcântara)


  

 


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14.9.15

Alterações de vida

O Miguel é meu primo, temos poucos meses de diferença, é como meu irmão.

E o meu primo levou recentemente um murro no estômago. Tem uma filha criança à qual foi diagnosticada Diabetes Tipo 1. É uma doença que todos atribuímos aos mais velhos ou a quem não tem cuidados alimentares. Não se sabe explicar como acontece a uma criança aparentemente saudável e bem-disposta que de repente apresenta sintomas estranhos e vê um diagnóstico totalmente estranho aos antecedentes familiares.

Depois de uns dias internada no hospital para ensinar o corpo a encontrar lugar e saber viver com uma nova vida, surgem as perguntas.

Apesar de existir ajuda médica, associações, existem por aí leitores ou leitoras que tenham filhos em situação semelhante? Pessoas que ao longo da vida tenham sofrido de Diabetes Tipo 1 e que possam dar um testemunho na primeira pessoa ao meu primo?

Ficamos gratos!

Mensagens para amacadeeva@gmail.com



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9.9.15

Dar



Não quero dinheiro.

Foi-me pedido para ajudar a receber uma família de refugiados da Síria que vão ser instalados no Cacém com o apoio do Conselho Português para os Refugiados. Trata-se de um casal com duas filhas de 4 e 6 anos.

Quem tem roupas que já não usa, toalhas, lençóis que possa ceder, entre outros artigos? O inverno vai chegar e estas pessoas não têm nada.

São precisos lençóis, cobertores, toalhas, roupas, bens de higiene pessoal (gel de banho, escova de dentes e afins), basicamente tudo o que uma casa precisa para que uma família possa viver.

Quem puder ajudar dando uma volta lá em casa, revirando os armários e dar nova vida às coisas que já não usam, esta família ficará grata. O que sobrar passará a outra família com gestão do Conselho Português para os Refugiados.

Morada para entrega de artigos:

Terrugem Park, Loja 24 (Loja da Oficina Rústica)
Contacto: Joana Ribeiro (211 509 916)

Rua Retiro dos Pacatos, 43, Rio de Mouro (Fábrica da Oficina Rústica, atrás do Retail Park)
Contacto: Joana Ribeiro (211 50 9916)


Aguardam-se respostas generosas! Já tenho uma pilha de toalhas à porta, vou dar uma volta na roupa e vou até ao supermercado comprar artigos de higiene pessoal.

E se fossem vocês? Com instrução, cursos superiores, médicos, advogados, informáticos, estudantes, famílias com filhos, grávidas e idosos, a ter de fugir da terra que sempre conhecer e à qual chamavam de "minha terra"?


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Guilty as charged


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8.9.15

Ai, os meus milhões!

A relação com o meu banco deteriora-se de dia para dia. Já há muito que venho a encher a paciência, em Maio escrevi este texto e hoje quis saber o que era um débito que 36€ que não consigo adivinhar. Aparece como "contrato SPA", eu não tenho contratos com esta sigla e "SPA" só me lembra Sociedade Portuguesa de Autores.

Contacto a minha gestora de conta, saiu, já não trabalha no balcão:

- OK, não tem problema, com quem devo passar a falar? E queria saber o que é este débito.

- Não posso dizer, tem de vir ao balcão porque não a conheço. Se a conhecesse...

- Mas a Patrícia conhecia-me. Eu não posso ir ao balcão de cada vez que o pessoal muda, o que é normal que aconteça, não tenho problemas com isso. Mas não me peçam para atravessar a cidade para saber de onde vem um débito. Que dados precisa que lhe dê para que seja autorizado a dar-me a informação?

- Tem de vir ao balcão.

- Não leve a mal, eu sei que faz o seu trabalho o melhor que pode, mas peço-lhe que diga aos seus superiores que esta relação que tenho com o banco e que se deteriora de dia para dia, para mim é como um namorado que já não quero ter. Isto não funciona mais, tornam a minha vida num inferno.


Nunca mudei de conta. Nunca! Tenho esta conta desde tenra idade, abri a conta da minha marca no mesmo banco porque me faz sentido juntar tudo no mesmo sítio, mas o Millennium BCP não me ajuda, só me dificulta a vida. E tenho de entregar para o ar e saber desistir.

Faz-me a maior das confusões ter de mudar o meu NIB em todo o lado, nem sei onde tenho de fazer alterações. E os favoritos de contas que tenho gravados no meu home banking. E os anos de antiga cliente que se perdem. O trabalho que isto me vai dar! Mas já tenho banco e gestora de conta, uma amiga com quem tenho vindo a falar. A partir daqui espero que a minha vida venha a ser melhor. E vou de cláusula: para onde for a minha gestora, eu vou atrás.

Agora quero ver o inferno que vai ser transferir tudo de um lado para o outro. E pagar 120€ só para desactivar o terminal multibanco.



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7.9.15

Um dia mato este gajo #54

PAM apanha um táxi.

PAM adora dar conversa a estranhos, não pode ver um drogado, um indigente, quer logo dar conversa, é uma necessidade interior que não consegue controlar. Quantas vezes já me encostei a uma esquina de braços cruzados (e grandes trombas) à espera que o senhor acabe o seu discurso com um qualquer indigente porque continuei a andar a ver se ele interrompia o discurso? Quantas vezes, Senhor, quantas vezes rolei as esferas dos meus olhos com o paleio que a minha metade tem para dar a estranhos?

Mas dizia eu, PAM apanha um táxi. Pouco tempo depois de sentar o rabo no assento, PAM atira ao taxista o tema que vai dominar a corrida, tema esse que cai como um tijolo para o interior do carro pelo tejadilho aberto: UBER.

PAM a viver a vida no fio da navalha. Sempre a ver quando acaba esfaqueado.




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4.9.15

Daqui a uns anos lamenta-se mais qualquer coisa



Só ontem à noite acordei para a viralidade do menino que acabou por morrer quando a família lhe quis dar vida. A falta de internet tem destas coisas. 

Não estou por dentro dos contornos da guerra, sinto-me em profundo desconhecimento para compreender o que se passa verdadeiramente de um lado da guerra e na inacção de outros países, mas tenho andado o verão todo a ver notícias de barcos a chegar pelo Mediterrâneo, abarrotando de pessoas nas piores condições, um risco que para eles valerá a pena correr quando a única opção é ficar. Isto os que chegam vivos. Depois há as notícias de milhares de corpos a flutuar ou fechados em carrinhas de carga, enquanto morrem às dezenas, primeiro um, depois o que estava encostado ao outro no espaço disponível, até morrerem todos na caixa de uma carrinha com um condutor que à frente leva um maço de notas no bolso.

Estou a ler um livro difícil de mastigar: Os bebés de Auschwitz. Durante muito tempo achei que tinha um fascínio por desgraças históricas, como esta dos campos e o 11 de Setembro, para citar alguns exemplos. Mas mais tarde percebi que o meu fascínio é pelas histórias de sobrevivência, de saber mais.

O livro que estou a ler é estranho. É de tal forma macabro que a minha imaginação não consegue acompanhar o que terá sido a vida destes judeus. Fico-me pela leitura, mas sinto que a minha imaginação não consegue imaginar a verdadeira realidade, está longe de cheiros e de ter uma ideia fotográfica das condições desumanas. Mais ainda, não compreendo como tal foi possível, num mundo inteiro cheio de gente. Como foi sequer possível começar, já nem digo chegar àquele ponto.

O livro que hoje leio será o livro que os meus descendentes vão ler daqui a 50 anos, mas relatando histórias de famílias que se meteram num barco insuflável no Mediterrâneo para fugir à guerra. Pessoas que largaram tudo o que tinham, fazendo os filhos correr risco de vida, sem saber se chegavam ao destino, enquanto a Europa erguia muros com arame farpado e lançava cães nas fronteiras. Histórias que vão contar a viralidade das imagens de um menino de três anos largados às ondas de uma praia, de cara na areia como quem dorme.

E então aí será tão motivo de vergonha para o mundo e para os humanos como foi a Alemanha nazi há 75 anos. Pena que também vai ser tarde.



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Feelings #1



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2.9.15

Ideias para sandálias


A magicar sandálias para 2017


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1.9.15

Gostei e comprei #21




Há dias comprei estes óculos de sol na Massimo Dutti. Andava em busca de uns óculos com massa de tartaruga que fosse mais clara, mas comprar óculos de sol é para mim um inferno. Gosto de muita coisa, geralmente de preços elevados, mas depois colocados no rosto sinto que tudo me fica mal. Tenho um formato de rosto complicado para óculos, deve haver muita gente que se identifica com este sentimento.

Mas estes captaram a minha atenção numa caixa de vidro, tive de pedir a uma menina para experimentar, gostei mas ainda assim não me decidi, ficaram na loja, Passei a noite e a manhã do dia seguinte a pensar neles, à tarde regressei à loja, por acaso tinha o homem comigo que embora não tenha direito de veto, uma mulher gosta sempre de ouvir a opinião. Ele gostou de ver, eu achei que não devia ponderar mais e comprei-os. 

Os óculos estão aqui, custaram 49,95€, tem bons materiais, as lentes são boas e a caixa é fantástica, das melhores que tenho. É um modelo muito simples e que deve ficar bem a muita gente.



Nas fotos

Livro "Os bebés de Auschwitz" da Editora Vogais
Calças animal print do Cortefiel
Top preto da Stradivarius
Perfume novo da Mickael Kors
Pulseiras da Yu - Boho Jewelry


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© A Maçã de Eva

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