28.2.17

Brunch: Choupana Caffe


Acho que nunca tinha feito um brunch, logo eu que gosto tanto de comida. Era uma ideia que andava a namorar há que tempos, já tinha lido vários artigos e sugestões sobre o assunto. Lisboa está pejada de espaços que estão a fazer brunchs aos fins-de-semana e este Domingo, por sugestão de uns amigos, fomos ter com eles ao Choupana Caffe.

Não conhecia o espaço, fica na Av. da República logo a seguir ao Saldanha, a loja é gira, gira, tem mil variedades de pão e o brunch é absolutamente divinal! Fiquei fã, é certo que vamos voltar muitas vezes.

O brunch funciona aos Sábados e Domigos das 10H às 16H, fomos mesmo em cima da hora e os amigos até tiveram de pedir por nós enquanto estacionávamos. O espaço estava cheio, é muito concorrido (é bom que se farta, não admira) e enquanto escrevo esta recomendação o PAM está para aqui a reclamar que ainda vou encher mais o brunch e nunca mais vamos arranjar mesa na vida.



Todos as opções de brunch trazem um cesto com três variedades de pão (que chega, sobra e ainda podem levar os restos para casa), podemos optar por um croissant ou um scone (eu pedi um, ele pediu outro e dividimos, eram óptimos!), pratinhos com manteiga, doce e mel, um cappuccino, escolher entre sumo de laranja, sumo do dia ou iogurte (ele foi pelo sumos de laranja e eu pelo sumo do dia que era de frutos silvestres e manga, espesso, maravilhoso) e um brownie que não provámos, estava esgotado (parece que é frequente) e que para mim foi substituído por um croissant de chocolate e para ele por um pastel de nata.

Além disto têm ainda de escolher entre opções 1, 2 e 3. Ele escolheu a opção 1, de salmão fumado e eu a opção 2, de fruta e queijo, ao que acresce ainda ovos mexidos e salada.

O brunch nunca mais acaba, é comida atrás de comida, tudo óptimo para comer nas calmas e ir conversando. Nem consegui comer o croissant de chocolate no fim, pedi para embrulhar e levei para casa.

O preço é de 14,50€/pessoa e vale a pena. Recomendo mesmo, mesmo! E por aí, têm outros brunchs para recomendar? Estou fã deste registo, quero disto todos os fins-de-semana.

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27.2.17

Going to the movies: Moonlight



Moonlight. O filme começa logo como um murro no estômago: há vidas de merda. Vidas que não se percebe como são vividas, são sobrevividas. Fora de casa há cenários que muitas vezes não nos lembramos ou não nos passam pela cabeça. Deprimente e revoltante.

Bullying, medo, tristeza, ter de crescer, aprender a crescer, enfrentar medos, encontrar-se a si próprio,  criar as suas oportunidades, este é um filme de uma criança que cresce até à idade adulta com as limitações que a sua origem lhe permitem e um caminho traçado pelas suas características pessoais.

Trailer aqui.


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"Eu devia poder comprar"



Ei-lo, um comentário retirado da página de Facebook de uma marca de swimwear que não a minha (costumo andar de olho no alheio), um perfeito exemplar de um raciocínio que tenho dificuldade em classificar e descrever, ao qual se juntam outras pessoas na forma de like: "apoiado!", "é assim mesmo!". Como se não bastasse, esta pessoa publicou este mesmo comentário em mais do que um post da marca, de forma a garantir que não passasse despercebido. Trata-se de uma exigência, portanto.

E se uma marca respondesse na mesma ordem de ideias a este comentário? O que aconteceria?


"Juntasses dinheiro #ficaadica"

"Eu também não posso comprar tudo o que gosto, pelo que se causa toda essa mossa, o melhor é não ver #ficaadica"

"Junta 5€ por mês de um ano para o seguinte e a possibilidade de compra é garantida #ficaadica"

"Faz um trabalho extra (traduções, babysitting, limpezas, etc.) para uns trocos extra e é garantido #ficaadica"


Tinha algum jeito este tipo de respostas por parte de uma marca? Caía mal, é certo, mas é a realidade com que me deparei uma vida inteira sempre que quis algo: trabalhar, juntar e finalmente poder adquirir. Eu fiz tantos trabalhos para ter as coisas que queria! Mesada? Nem vê-la, nunca tive. Desde traduções, a tomar conta de crianças em adolescente, a menina de congressos, a promotora de produtos em supermercado, a guia na Expo'98, a orientadora de sala em salas de espectáculo, a condutora em leilões de automóveis, a recepção de convidados no Euro 2004 e outros eventos, eu perdi-lhes a conta. Mexia-me, fazia contactos e agarrava todos os pequenos trabalhos que conseguia. Não me deram mesadas, não havia dinheiro para isso, não me deram carta de condução, não me deram carros, paguei parte do meu curso superior, não pedi um tostão emprestado para fazer os meus negócios. Dei o corpo ao manifesto, trabalhei, juntei e fiz algo com o que ganhei.

Tenho hoje uma melhor vida do que na altura tinha a minha mãe com três filhas adolescentes. Olhando para trás, ter de trabalhar pelas coisas que quis porque não me apareciam pela frente não me fez mal nenhum e se calhar fez de mim o que sou hoje. Os amigos gozam-me e dizem que sou uma forreta, mas eu sou é poupada (com luxos de vez em quando) e nunca gasto aquilo que não tenho.

Tendo mais há a tentação de dar mais, pois o gesto de dar é fácil e gratificante. Mas para educar um filho penso muitas vezes nisto: como se doseia? Como se gere o que se dá a um filho, não lhe dando mais do que devemos, mesmo que eu tenha a possibilidade de dar muita coisa? Uma pessoa que recebe tudo de mão beijada ou de forma fácil não cria um espírito trabalhador e, não existam dúvidas, quero incutir um espírito de trabalho e de sacrifício à minha descendência.

Voltando ao comentário, este sentimento de que é um direito praticar preços ajustados a um menor poder de compra, ou carteira mais apertada, ou má gestão financeira põe-me doente. Não, não temos o direito de poder comprar tudo. Ninguém tem, não se trata de um direito. Temos o direito de sonhar, temos o direito de trabalhar pelo que queremos, mas este tipo de comentários é só representativo de um QI negativo para não falar da falta de noção do que é ter um negócio em Portugal e da falta de sensibilidade de deixar um comentário destes na página de uma marca. O que acharão os autores deste tipo de comentários que vai acontecer? Que a marca vai descer os preços e comprometer o business plan para agradar estas alminhas? Que vão passar a trabalhar para aquecer para agradar estas alminhas? Estas pessoas acham que é tudo a entrar, que a facturação é igual ao lucro, mas não há qualquer noção sobre os custos, os impostos e aquilo que sobra. 

Na mesma linha de pensamento, permitam-me passar ali os olhos na Prada e deixar-lhes um comentário catita numas malas que acho tão jeitosas: "you should lower your prices so I could afford one". Ou então tenho duas alternativas sobre a gestão financeira pessoal: repenso prioridades, redefino onde gasto o quê ou, ainda, arranjo maneira de ganhar mais uns trocos para os 100€ que eu tanto queria gastar naquele bikini ou fato de banho. Pelo caminho tratava de aprender a diferença entre produzir em Portugal ou no Bangladesh, imaginar custos (fazer efectivamente contas num papel pode ser produtivo) e perceber se estou no direito de exigir um bikini a um preço ideal para estas pessoas que (garanto) não paga o preço de custo para uma marca portuguesa.

Ter um pequeno negócio neste país está longe da perfeição. É bom para a alma, para o sentimento de realização pessoal, para gostar do que se faz, para poder gerir a profissão à nossa vontade, mas raras vezes é para ficar rico, esqueçam isso, já é espectacular se der para viver dessa ideia. Mas não é tudo bom e ainda têm de aturar este tipo de não-clientes "sábios" que deixam comentários nas redes sociais com uma bandeira que representa a vergonha alheia da total falta de noção.

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24.2.17

"Já nasceu?"



Há dias, entre o meu telefone e o dele, começámos a saturar. Perguntas, umas atrás das outras, "então não nasce?", "ainda demora?", "afinal é para quando?". Quando começámos a fazer contas ao somatório, fiz esta publicação no meu Facebook pessoal.

Depois do meu lado ainda acresce o blogue. Se não publico alguma coisa por um par de horas, logo começam a pingar mensagens com as mesmas perguntas e algumas acrescidas de certezas: "tenho a sensação que já nasceu". Às vezes apetece-me nem olhar para o telefone, mas o iPhone é para mim uma boa fonte de distracção, sobretudo quando acordo a meio da noite e o sono fica em stand-by. 

Se sou avistada no consultório ou no hospital, onde vou de rotina como outras grávidas, numa questão de segundos aparecem mensagens e comentários. Vou ao telefone para me distrair enquanto espero que chamem pelo meu nome como em qualquer consulta e acabo por ler mesmo quando não quero: "acho que a vi no hospital, é agora!".

Entre família, amigos, conhecidos e o blogue, chega a ser incalculável. Atenção, não existe qualquer dúvida que a intenção é a melhor de todas, que as pessoas o fazem de coração, mas falta vestir a nossa pele e imaginar como é receber estes contactos, um após um, outro após mais um. É que não pára. A intenção é a melhor, não há dúvida quanto a isso, mas se pensarmos bem, o que adianta a pergunta? Não nasce mais cedo nem vamos dar informações em exclusivo.

Deste lado a sensação não é espectacular. Sente-se pressão e perseguição, sendo que ao mesmo tempo sabemos o interesse é simpático e genuíno. Ou seja, perseguidos, fartos e com um sentimento de estarmos a ser injustos porque as pessoas na verdade estão a ser simpáticas. Como se gere isso? Não sei, mas tenho de confessar que preferia que não me perguntassem nada. Não, ninguém precisa de me pedir desculpa por ter contactado (é voltar ao mesmo, por favor não e nem é caso para tal), mas se formos racionais as perguntas não vão mudar nada ou, melhor, só muda para nós que também estamos à espera e as vamos recebendo em modo chuva.

Mas uma coisa podemos garantir, quando nascer não vamos esconder e terá direito a publicação. Até lá é esperar, tal como nós.

Obrigada pelas mensagens e carinho, não levem a mal, mas precisamos de uma pequena folga dessa pressão não intencional 


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I love home style #18


O jeitaço que isto me dava para os meus chás e café moca 


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Um dia mato este gajo #79


Depois do 35.436.415.999 toque que não me serve de nada a não ser provocar incómodo, marca-se outro para dali a uns dias. A falta de crença é tal que já se marca o seguinte.

Não me apetece ir, comento com o homem que não vale a pena, só vou lá para perder tempo, já com intenção de faltar e aguardar pela indução, que é o mais certo e o que a experiência da minha médica diz ser o mais provável.

Mas o homem tem postas de pescada para mandar:

 - Eu percebo que não queiras ir, mas tem de ser. Vá, são uns minutos de dor, não custa nada!
- Mal posso esperar que venhas a fazer o exame da próstata. A sério, vou entrar em delírio.

Can't wait mesmo...
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23.2.17

I love home style #17




Ah, que ideia tão jeitosa!


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22.2.17

Desejo de consumo #18




  

No caso de o homem querer agradar-me enquanto (um dia destes) estiver no hospital, pode levar-me estes dois trapinhos da Springfield que me farão muito feliz.

A t-shirt às riscas em azul escuro, toda bonitinha, um tamanho S, a 12,99€, aqui.

casaco-sweat que me vai dar um jeitão, com fecho à frente, prático para largar uma maminha de fora, também com riscas azul e branco, tamanho L, a 24,99€, aqui.

E uns Donuts de chocolate. Mas ele finge que não lê nada destas coisas.

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21.2.17

Gravidez: toda a verdade #21



Papel de parede, Oficina Rústica
Capa do ovo, antiga e emprestada


Entro no consultório, retiro a senha prioritária, a enfermeira do costume bate os olhos em mim e quase grita:

- AINDA???!
- Pois...

Ali já todos me conhecem, já todos riem e não tarda sou objecto de estudo. A enfermeira, no meio de tantas pacientes que deve ter, já nem precisa de olhar o meu caderninho de grávida, sabe o meu tempo de memória.

A recepcionista do edifício onde fica o novo showroom também já sorri quando me vê, em jeito de "coitadinha desta piquena, já deve estar tão farta". Já publiquei um aviso à navegação no FB pessoal para pararem de nos contactar, sabemos que a intenção e o interesse é o melhor, mas o somatório de chamadas já nos faz suspirar e consome-nos. Está tudo igual.

Tenho mil contracções desde os cinco meses, ando a fazer toques há semanas, estes só servem para ter dores, não há nem uma pinta de sangue para amostra, nem rolhão mucoso, nada! Ontem fui presenteada com um "toque ninja" (palavras da médica), quase a tocar-me nas amígdalas, NADA! O prazo já era, tenho a criança para lá de subida e depois do toque de ontem conseguiu subir ainda mais como quem foge. Percebo isso apenas a olho nu, basta olhar para mim, e porque ao mexer no telemóvel e apoiar as mãos na barriga tenho de subir os ombros mais do que o costume.

Ontem estava cheia de energia e optimismo, hoje estou no chão. Dormi pessimamente, muitas contracções de treino como de costume (zero dor), mas não há meio de isto se desencadear nem com toques, nem com caminhadas, nem com esforços e pesos, nem com banhos quentes, não há nada que funcione. Firmeza e determinação hão-de ser qualidades da minha filha.

O meu seguro de saúde é excelente, excepto para partos, tendo apenas uma cobertura de cerca de mil euros. Hoje já o homem dizia que pagava uma cesariana do bolso dele para me salvar do desânimo e do cansaço. Como vou ter a cria num hospital público, isto tem de ser seguido by the book até à última instância. E oh, boy!, se esticam isto no tempo nas boas condições em que a criatura se encontra.

Sempre quis um parto normal (com epidural), nunca me chamou a cesariana, não sou do tipo mariquinhas ou "ai, que me vai dar um ataque de ansiedade", nunca quis cicatrizes, recuperações lentas, toda eu era optimismo de que ia ser espectacular e poderoso, provavelmente antes do tempo dado o meu ritmo de vida, por ter tantas contracções e a pequena estar de bom tamanho e saúde há que tempos. 

Agora, se algum dia voltar a engravidar, é certo que vou fazer um outro seguro de saúde para o caso de esta resistência de betão se repetir. Sinto-me fisicamente cansada e mentalmente com a vida em suspenso. Parece que estou grávida há um ano.

Mas posso tentar ver o lado positivo da coisa: já tenho papel de parede no quarto da piquena (o que nunca pensei que acontecesse antes de ela nascer), a cómoda e a cama de grades também chegou, já começaram as obras no showroom, os homens das mudanças já tiraram coisas de casa, o novo negócio está perto de abrir e com jeitinho ainda dá para fazer uma viagem pela Europa, jantaradas com amigos, criar mais um novo negócio, redecorar a casa e assim.

Eu queria ir comprar roupa para me consolar, ando a piscar os olhos à nova colecção, desejosa de mudar de roupas, mas sei lá o meu tamanho com esta barriga, é capaz de não ser boa ideia. Já pedi ao homem para me levar a almoçar fora e que me leve a comer gelados ao Davvero, uma pessoa tem de se animar nem que seja com açúcar, snhif.


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20.2.17

Estou a ir ao tapete


  
A dificuldade, xuxus! A dificuldade!

Estou a suar as estopinhas para encontrar um tapete com riscas chevron em azul bebé para o quarto da herdeira. Uma coisa tão simples mas, ainda assim, as lojas parecem preferir as bonecadas mais hediondas que possam existir no mercado.

O papel de parede (primeira foto) foi amor à primeira vista. Eu estava longe de pensar em quartos de bebé quando me cruzei com o papel de parede aberto num livro de amostras na Oficina Rústica. Foi um acaso, sentei-me numa mesa para ser atendida e ali estava o livro aberto à minha frente. Eu só estava ali para rever medidas das estantes do escritório, nada a ver, mas acabei perdida de amores pelo papel.

E agora que preciso de um tapete assim, nada de o encontrar. 
Alguma alminha saberá indicar onde encontrar?




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17.2.17

Gravidez: fazer um tour pelo Hospital


Ai, vida! Esta semana eu, o homem e a minha barriga fizemos parte de uma excursão diferente: um tour pelo Hospital de Cascais para quem ali pretende ter o bebé (mais informação aqui).

Lá fomos nós conhecer os espaços, ver o que tinham para nos dizer, marcar o Hospital no GPS do carro (só naquela), ver o tempo que levávamos até lá e ouvir, ouvir, ouvir.

Na visita conhecemos os espaços por onde vamos circular, vamos para uma sala onde nos descrevem uma série de procedimentos de parto, dão alguns conteúdos para ler, revistas sobre maternidade, listas de coisas para levar e respondem a todas as perguntas. Acho que éramos cerca de 10 pessoas, eu estava na fila da frente a ouvir e devia ter uma cara monstra, porque a enfermeira comentou: "estou a vê-la muito assustada!".

"Assustada" não seria a melhor expressão. A enfermeira não podia ser mais disponível, uma simpatia, um tom de voz tranquilizante, cheia de informação, mas eu só pensava "eu não tenho paciência para isto". Não há em mim instinto para estas coisas e ou desce com o parto ou eu sei que vou passar por uma luta interior. Ou talvez o que me provocou este sentimento foi a abordagem sobre pedidos especiais que não recusam sempre que é possível satisfazer esses desejos, como algumas mães que pedem "para ver a placenta" e nesta altura eu estava a tilintar "give me a break".

No meio das opções de que se falaram fiquei sem saber se quero o contacto pele a pele directo ou se espero que a herdeira seja limpa (sou uma pessoa horrível se preferir a criatura limpinha e o primeiro colo não for o meu?). Fiquei também sem saber se pretendo logo naquele momento experimentar a amamentação (não será muita coisa ao mesmo tempo?).

Não tenho medo do parto, não sinto pânico quando penso nisso, eu não posso dizer que me sinta nervosa porque não sinto, não tenho paciência para os dramas "tenho medo de agulhas", mas sopro de desespero quando não tenho resposta à pergunta: daqui a quanto tempo vou começar a sentir-me eu? Daqui a quanto tempo vou sentir-me normal e capaz para poder fazer a minha vida profissional? Esta incógnita consome-me. Vou conseguir trabalhar alguma coisa ou sentir-me perdida? Vou conseguir ter algum espaço para mim ou ser consumida? Vou sentir-me bem-disposta ou chorar semanas a fio? Vou ter uma criança fácil ou difícil? Considerando todas as ajudas que tenho (família enorme e uma empregada o dia inteiro) vou conseguir descansar e dormir para repor algumas energias ou vou andar fundida do cérebro de qualquer maneira? Eu e o PAM vamos fazer um bom trabalho de equipa ou vamos chocar? São tantas perguntas, os meus maiores receios estão para mais tarde, já em casa.

Em relação ao parto o meu maior medo era encontrar uma equipa horrível de mal com a vida, cheia de procedimentos sem vontade de explicar coisa nenhuma (detesto isso), mas senti-me tranquilizada numa conversa com a médica e ao ouvir a enfermeira que nos fez a visita guiada, sendo que reforçou "aqui trabalhamos em equipa", portanto, falam uns com os outros e não é expectável, por exemplo, que cada criatura que vai ao quarto nos faça um toque, isso não acontece segundo a enfermeira. Pareceram-me profissionais civilizados, modernos, nada de velha guarda com comentários nojentos do tipo "para fazer não te doeu!".

Salas após salas, corredores após corredores, chegámos a uma sala de partos que nada tem a ver com o que era antigamente, aquele aspecto de WC com ares de morte. É um quarto normal com muita maquinaria (o que torna a coisa mais assustadora por desconhecimento) e que fez um dos pais afirmar logo à porta: "vou desmaiar". Era uma brincadeira, mas parece que não é assim tão invulgar como isso.

A enfermeira explicou onde se costumam sentar os pais que estão presentes no parto, o PAM disse que não se iria sentir confortável e eu sei que ele vai acabar no corredor ou debaixo da marquesa. Quando voltar a olhar para ele estão a enrolar uma gaze em volta da cabeça com sinais de sangue na testa.

Não me arrependi de fazer esta visita, é sempre bom ter informação, as pessoas com quem falámos foram impecáveis, mas no conjunto detestei. Acho que é o desconhecimento e a resistência à mudança que me está a consumir, a falta de experiência, o saber de teoria mas pouca prática e as transformações do corpo que ainda vou ter de tolerar: pontos? Subida de leite? Gelo no pipi? Mais inchaço? Visitas? Caramba, o que uma mulher tem de passar! Espero que na altura dê a sensação de que tudo passa no tempo de um fósforo, da mesma forma como durante a gravidez tenho tido dores e falta de ar, tantas outras coisas e encarei sempre com espírito positivo, tendo tido apenas um ou dois dias de neura (o que parece ser uma grande sorte).

Na hora de regressar a casa eu tinha umas trombas do demo, uma das visitantes do grupo aproximou-se de mim para sussurrar de sorriso cheio: "sou sua leitora!". Oh, minha nossa, eu estava tão anti-social naquele momento! Era uma simpatia de um casal, ainda falámos um pouco à saída, pude desabafar e dizer que não gostei nada, partilhámos impressões da visita e ainda trocámos umas mensagens de FB no dia seguinte.

Chegada a casa, a subir no elevador, suspirava e rezava "detestei, detestei, detestei" para o homem responder e tentar fazer-me ver algo positivo:

- Mas se não fosse assim, como preferias que fosse?
- Encomenda postal, entregue pelos CTT num lindo embrulho com laço, tudo limpinho e civilizado.


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16.2.17

Going to the movies: Jackie




Ai, isto ultimamente anda esquisito para filmes! Jackie, estava cheia de vontade de ver este filme, estranhei estar no Colombo numa sala tão pequena, mas depois percebi que terá pouca procura.

Historicamente está no filme um óptimo trabalho, mas não sei se é o filme que é parado, se é a história que é triste e angustiante, se sou eu que estou grávida e não quero tristezas, há ali um qualquer factor "devia ter esperado para ver em casa". No entanto, não é que se trate de um filme desinteressante, porque levou-me a querer saber mais e a ir procurar respostas a algumas perguntas com que fiquei, sobre ela e sobre o assassinato.

Nota 20 para o trabalho da Natalie Portman (pesado, pesado!) e para aquele diálogo com o padre, logo eu que não tenho a melhor opinião sobre essa forma de procurar respostas.

Trailer aqui.

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Visitas à maternidade


Idealmente, as visitas à maternidade não existiam. Não sei, digo eu à distância do desconhecimento que uma pessoa deve sentir-se o cruzamento entre um peixe balão e um toxicodependente a precisar da dose. Ou então uma pessoa está aborrecida e até agradece alguma animação. A ver vamos!

Mas nas minhas incursões pelas redes sociais tenho reparado numa coisa em mulheres que estão nas maternidades à espera do dia da alta: flores. Quartos com flores. Deixem isso para quando morrer! Eu achava que estas ofertas até tinham sido proibidas nos hospitais por causa do transporte de microorganismos (ou foram proibidas em alguns hospitais?).

Assim, deixo aqui uma lista para que o me'home possa consultar em caso de dúvida, se há quem carregue o desejo (não obrigatório) de levar presentes:


Toalhitas (muito mais útil que flores).
Fraldas tamanho 1 (muito mais útil que flores).
Roupinhas (a herdeira está bem abastecida, mas uma pessoa não vira a cara a mais um folhareco).
Bonecos, já tem amiguinhos que cheguem.
Cremes e afins, está abastecida e ainda temos de descobrir os que gostamos mais.


E se os presentes forem para a mãe, ora faz favor!



Donuts de chocolate, que a mulher vibra com isto, 
mas têm de ter 5 dias de validade, não me levem pedras.



Uma pessoa agradece um doce fresquinho, diz que o hospital é quente e tal. Esta sobremesa de chocolate e avelã da Graça Araújo é celestial.

Não sei se me dá um ratinho de chocolate durante a noite e sem sono à vista, esta tablete Lindt é sempre boa opção.


E quem diz isto diz um menu de sushi, cupões de massagens, garrafas de chá sem açúcar, iogurtes líquidos bem frescos (magros, sem açúcar e sem gordura para compensar os doces, claro!), uma lipoaspiração e essas coisas normais.


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14.2.17

O meu tipo de comunicação ❤


Era mesmo esta a chucha que eu queria, uma pinky bonitinha e sem bonecada!

Este é o tipo de comunicação que me apaixona: real, de quem sabe quem sou, que não me chama de Eva, em que mostram saber quem é a "herdeira" ou a Carminho.

Adorei os presentes, mas adorei igualmente o cartão.

Obrigada, Chicco Portugal!

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Gravidez: toda a verdade #20


No fim da gravidez vão aperceber-se da ansiedade alheia.

A meio da noite, por vezes acordo para ir ao WC e espreito o telefone. Tenho mensagens que dizem coisas como: "Maçã, não publicas nada há umas horas, já deves estar no hospital!".

Ligo à mamãe a meio da tarde. Atende, não há "olá" para ninguém e afirma: "rebentaram as águas!".

Sogríssima liga ao filho. Filho atende e avisa logo à cabeça: "não, ainda não nasceu".


Esqueçam, está presa a betão! Tudo indica que a herdeira vai querer passar do prazo.
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13.2.17

Sopa com beterraba



Ah, uma sopa que ficou coral, tão bonitinha! Boa sopa, mas recomendo a quem goste de beterraba. Consta que há por aí pessoas que se benzem quando se fala em beterraba.

Receita para 5 litros de sopa

4 cebolas
1 couve flor (apenas a parte branca)
3 beterrabas
3 cenouras
3 nabos

Preparar os legumes (descascar, lavar e cortar em pedaços), colocar numa panela grande, acrescentar água a ferver e deixar cozer durante cerca de 18 minutos. Depois, com a tampa fechada, deixar repousar cerca de 30 minutos. Bater bem com a varinha mágica até ficar um creme macio e temperar com sal a gosto.

Maravilhosa e com uma cor mesmo gira!

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Desejo de consumo #17





Estou consumida por esta mesa. Quero, quero! 



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Gravidez: toda a verdade #19


Perguntam vocês: o que quer ser a tua filha quando crescer?

Peru em vésperas de Natal.
Porca em vésperas de festival de bifanas.
Leitão da Mealhada.
Sardinha gorda em vésperas de Santos Populares.
Bolacha Maria.

A miúda parece um peru e não há meio de se fazer à vida. Eu só espero que as contas das ecografias tenham uma margem de excesso bem vincada. Pelo menos a maioria das mulheres com quem tenho falado contam que também lhes diziam que iam ter criaturas gigantes e afinal estava tudo dentro da normalidade. Tenho fé que a margem de erro seja grande, pelo meu pipi.

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10.2.17

Desejo de consumo #16



Aiaiaiiaiai, sigurem-me!


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9.2.17

Pedi um Access Steam ao Pai Natal e valeu a pena


O ano passado quando escrevi a carta ao Pai Natal, aqui, pedi uma máquina a vapor para a roupa, a Access Steam da Rowenta.

Eu não sei como é em casa dos xuxus, mas eu cá repito alguma roupa, nem sempre vai para lavar após a primeira vez de uso, sobretudo camisolas e calças. O ritual é sempre o mesmo: ao fim do dia a roupa é atirada para um canto do quarto e fica ali a ganhar vincos, algumas vezes durante dias, às espera que alguém se lembre de dar destino àquelas peças ou se canse de ver o quarto desarrumado.

Depois, novo ritual, tentar dobrar de maneira a desfazer os vincos, como se aquilo fosse ficar um mimo outra vez. Ou então, tentar vestir novamente, olhar ao espelho e parecer que se saiu do caixote de lixo.

Quando passeava nas lojas e via as meninas a passar aqueles vapores na roupa para pendurar nos cabides, morria de inveja. Ah, como eu queria uma coisa daquelas para me facilitar a vida! Há anos que pensava nisso e o ano passado descobri que afinal existia uma dessas máquinas a vapor, em tamanho de ter por casa, a Access Steam da Rowenta (que podem ver no site aqui).

Achei por bem incluir a máquina na minha carta de pedidos ao Pai Natal e fui atendida no meu desejo, porque me porto muito bem ao longo do ano.

O Access Steam não é (nem pretende ser) um ferro de engomar, é uma máquina de vapor que o cumpre o que promete. A minha primeira experiência foi com umas jeans atiradas para cima de uma cadeira há dias, já cheias de vincos, a ganga ficou impecável e não demorei muito tempo a dar-lhe um aspecto composto. Depois foi só deixar arrefecer as calças enquanto tomava banho e vesti-las. O Access Steam também é óptimo para dar um aspecto arranjadinho aos fatos de homem, muito jeitoso para tirar os vincos que se vão amontoando no blazer e para voltar a fazer o vinco das calças.

Dizem as instruções que a máquina de vapor também pode ser abastecida com água perfumada própria para ferros de engomar e servir para retirar cheiros dos têxteis, tipo cortinas e sofás, mas nunca experimentei fazer isso. No entanto, há dias saí de um jantar de amigos com um cheiro a tabaco na roupa que tresandava, poderia ter sido uma solução se a roupa não fosse para lavar, tipo um sobretudo.

A máquina tem um formato de pistola, ocupa tanto espaço como um ferro de engomar normal, para funcionar liga-se à electricidade (tem um cabo generoso), tem um botão de on, aguarda-se 45 segundos e está pronto a usar (mesmo).

Foi um óptimo presente, muito jeitoso, vale a pena e recomendo para quem morre de inveja das máquinas de vapor que vamos vendo nas lojas. Podem espreitar aqui um vídeo que mostra bem como funciona.

O último Natal foi simpático, de seis presentes que pedi recebi quatro. Um deles, o iPad, comprei agora um portátil híbrido já substitui a ideia, portanto, cinco. Ficou só a faltar só a máquina fotográfica que era cabeça de lista. A seu tempo!



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Stilettos: something blue






Por razões que não sei explicar, nos últimos tempos tenho andado muito inclinada para o azul pastel. É uma cor que adoro, mas não tenho adquirido nem tenho visto grande coisa nas lojas com esta cor.

E depois apareceu a Melania na tomada de posse do Trump com um vestido azul claro de cair para o lado, em caxemira, modelito que aguardo reprodução nas ZARA da vida e que publiquei aqui. Rapidamente os meus olhos bateram nos sapatos dela, raios e coriscos, eu tinha no forno uma coisa muito parecida!

Já tinha pedido o ano passado que me fizessem protótipos de uns stilettos em azul pastel, aguardava-os em breve e chegaram esta semana. Maravilhosos, ficaram como eu imaginava!

Melania, filha, obrigadinha pela tendência que lançaste. A ROS LISBON agradece muito. É mais um modelito azul que virá juntar-se às VALENTINA Something Blue (esses à venda na colecção SS217, em meados de Março). Já os stilettos não sei dizer, o protótipo acabou de chegar.

Ainda bem que tenho um casamento este ano, vou de tons pastel!




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8.2.17

Água micelar e creme de mãos anti-manchas. Maravilhosos!



Água micelar, linha White Objective, Bioderma, aqui
Creme de mãos, linha White Objective, Bioderma, aqui
Verniz das unhas, Kiko, cor nº 319
Papel de parede às riscas, Oficina Rústica, aqui


Na minha missão de encontrar os melhores produtos anti-manchas, descobri uma água micelar e um creme de mãos. Que eu saiba, foram os únicos que vi no mercado com as características que procurava.

Para mim as águas micelares têm-se revelado uma excelente alternativa aos leites de limpeza e outros desmaquilhantes, passando mesmo a fazer parte da minha rotina na hora de limpar a pele antes de deitar. E se vier com propriedades anti-manchas, melhor!

Esta água micelar faz parte da linha White Objective da Bioderma, está indicada todo o tipo de peles (mesmo as mais sensíveis), não tem nenhum cheiro em particular, é refrescante, não arde nos olhos, limpa mesmo a pele ou, para quem usa como desmaquilhante como eu, remove mesmo a maquilhagem e ainda previne o aparecimento de manchas castanhas (abençoada!) .

Óptimo produto, recomendo e ainda vem com o bónus de não ter um preço muito alto como alguns cremes que às vezes vou recomendando. Podem espreitar na Well's, aqui, custa cerca de 18€ e ainda podem aproveitar os descontos dos cupões que às vezes vamos recebendo em casa.



Além do rosto, alguma vez repararam nas mãos das pessoas mais velhas cheias de manchas castanhas? Pois é, eis o resultado do sol nas mãos ao longo de anos a fio, sendo que as mãos estão a descoberto seja verão ou inverno.

Poucas pessoas se lembram de proteger as mãos e eu percebo, temos mais em que pensar do que passar a vida a aplicar protector solar. Por isso, nada melhor do que optar por um creme de mãos (que já uso de qualquer forma) e escolher um que tenha protecção anti-manchas e ainda protecção solar.

Este creme de mãos também faz parte da linha White Objective da Bioderma, está indicado todo o tipo de peles, não tem perfume, cheira apenas a creme, tem protecção solar UVB/UVA, não é oleoso, hidrata a pele e absorve rapidamente (não ficamos décadas a abanar as mãos à espera que seque), tem um ligeiro efeito peeling que vai eliminado células mortas e ainda previne o aparecimento das manchas castanhas. Tudo o que é preciso.

Este creme também o encontrei na Well's a um very nice price de cerca de 13€, aqui.


Nota: este não é um post publicitário, recomendo estes dois produtos que tenho usado nos últimos dois meses com satisfação.







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Não acredito nisto!





Estou em absoluto estado de choque, não tenho pensado noutra coisa esta manhã. Sabem quando descobrem um produto que sabem que o vão usar pelo resto da vida e compram embalagens, umas atrás das outras, sem mudar de marca porque não há igual no mercado?

Escrevi sobre o top coat da MAC neste blogue em 2012 (ler aqui). Recomendei-o à exaustão, acredito que muitas leitoras tenham passado a usar este produto como eu. Experimentei outras marcas de top cot ao longo do tempo, boas, mas nunca tão boas como esta que se destacava claramente. E agora que precisava de uma nova embalagem, nada de a encontrar.

Bem sei que o sucesso deste produto é tal que às vezes esgota, é preciso ter paciência. Mas ontem aproveitei um contacto da MAC para perguntar o que era feito do top coat. Hoje acordei para o email que alertava: "todos os produtos de unhas foram descontinuados".

Tive de ler duas vezes.

Nãaaaaaaao! A sério, não me façam isto! Não há unhas impecáveis sem este produto, eu não posso viver assim!

Por favor, alguém no mundo, quem me arranja duas embalagens do top coat Overlacquer Finition da MAC? O preço deve rondar os 15€. Não encontro sequer em nenhuma loja online, já estou com suores frios.

Não sei como vai ser a vida das minhas unhas depois desta notícia. Não acredito nisto.

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6.2.17

Desejo de consumo #15




Se por ventura o me'home estiver a pensar oferecer-me uma pequena jóia neste mês de dia dos namorados, tendo em conta que em pouco tempo lhe vou dar descendência, uma miúda pela qual se perderá de amores o resto da vida e que vai sair da minha barriga, fica aqui uma ideia da Monstera Deliciosa que me persegue e é símbolo da minha marca de fatos de banho, a ROS Beachwear. Sem pressão nenhuma, é só uma ideia.

Fio daqui.

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Gravidez: toda a verdade #18


Agora a viver as últimas semanas, penso que não acredito que vá ter saudades da gravidez em si, mas também não é que vá pensar na gravidez com dentes de alho numa mão e uma cruz na outra.

Da gravidez em si talvez não, mas de ter a herdeira na barriga sou capaz de vir a ter saudades. Gosto das manhãs em que ficamos na ronha, deitadas, ela dá-me pequenos toques, eu respondo com outros toques e vamos "falando".

Que horror, vou criar sentimentos.


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3.2.17

Going to the movies: rever grandes clássicos!



Ah, Indiana Jones 


Estão a ver a M80 para as músicas espectaculares do antigamente? Imaginem o mesmo registo, mas para o cinema e poder rever numa tela enorme os grandes clássicos como os Indiana Jones, os Regresso ao Futuro, o Forrest Gump e outros filmes que nunca esqueceremos. Isso agora é possível, nasceu o CinePop, uma sala de cinema dedicada aos grandes filmes dos anos 70, 80 e 90.

As exibições são semanais, aos sábados ou domingos, às 16h, o preço dos bilhetes é de 4€ e o CinePop fica no Fórum Lisboa, o antigo Cinema Roma. A sala foi remodelada, está equipada com material topo de gama, tem capacidade para 700 pessoas e tudo para ser um sucesso.

Neste cartaz podem consultar alguns filmes que estão para breve, mas o melhor é seguir a página do CinePop aqui para mais e melhor informação.




Tatarata-tatara-tatarata-tarararara... ♫

Quem é que não sabe a musiquinha do Indiana Jones?

Deixo aqui o trailer dos Salteadores da Arca Perdida que vi e revi vezes sem conta e que tem "estreia" marcada para Domingo.




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Négocios: conseguir bom, barato e rápido



Não existe, esqueçam isso.


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Gravidez: toda a verdade #17



A bexiga, o sapateado na bexiga, o cha-cha-cha na bexiga. Tive dias em que nem sei como não molhei as cuecas.

A sensação de pressão constante é igual a ter uma infecção urinária. No início houve momentos em que me perguntei se estaria com uma infecção, mas a forma simples de distinguir uma infecção da pressão é que uma infecção nunca alivia e a pressão do bebé alivia quando me sento ou deito (no meu caso). 

Andar a pé pode ser um verdadeiro martírio. E quanto mais pensamos se devemos ir ou não ao WC, se teremos ou não urina para ir ao WC (às vezes só saem umas pinguinhas), pior é.

Durante a noite cheguei a contar seis idas ao WC, mas geralmente é uma média de três ou quatro vezes. Umas vezes em modo zombie sem saber como fui e voltei, outras a acabar por madrugar às três ou quatro da manhã para só voltar a adormecer três horas depois.

Agora nos finalmentes a pressão parece ter aliviado e acordo menos vezes para esvaziar a bexiga, mas ficam já avisadas que há dias em que é um filme e só queremos estar sentadas.

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2.2.17

Massada de peixe



Tenho uma leitora atrás de mim há semanas para publicar esta receita. Ui, estou convencida que se negociasse a receita era capaz de enriquecer!

Adoro massada de peixe. Isto com bom tempero e feito como deve ser é de sonho. Mas faço a olho, pelo que terão de se orientar com algumas quantidades.

peixe à escolha, costumo escolher pescada
camarões ou mistura de marisco
1 cebola 
1 molho de coentros
2 dentes de alho
3 tomates maduros
polpa de tomate
½ pimento verde 
½ pimento encarnado
½ pimento amarelo
massa em quantidade a gosto (búzios ou laços ou espirais, etc)
vinho branco
água
azeite
sal


1. Numa panela coza o peixe em água e sal e deixe cozinhar metade do tempo que seria suposto . Pode escolher vários tipos de peixe, mas convém que tenham boa resistência e não se desfaçam. E atenção que nem todos os peixes têm o mesmo tempo de cozedura.

2. Numa outra panela, prepare um refogado com cebola e alho picado, acrescentando depois o tomate em cubos e os pimentos em tiras. 

3. Quanto o refogado estiver pronto, acrescente um bom golpe de vinho, o concentrado de tomate, um copo de água (da água onde o peixe foi mal cozido), metade dos coentros picados e deixe cozinhar uns minutos.

4. Introduza a massa que geralmente demora 10 ou 12 minutos a cozer. Não esquecer rectificar o sal e, se necessário, acrescentar mais água onde cozeu o peixe.

5. Quando faltarem cerca de 5 minutos para o fim da cozedura da massa, acrescente a pescada e os camarões ou mistura de marisco (esse tempo deve ser suficiente para acabarem de ficar cozinhados, mas faça as contas).

6. No fim, desligue o lume, adicione os restantes coentros picados e deixe a panela repousar com tampa fechada durante mais 5 minutos.

A massada de peixe serve-se em prato de sopa e come-se com colher de sopa. O molho deve estar divinal, de tal maneira que até se come à colher!

No dia seguinte, se a massada parecer mais seca, é acrescentar um bocadinho de água e aquecer numa panela mais pequena.

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Um dia mato este gajo #78


Uma das coisas que não aprecio em adultos é a falta de capacidade em experimentar coisas novas no que respeita a sabores. Sabem aquela coisa de dizer "ai, não gosto!" sem ter provado? É coisa de criança, dá-me nos nervos. Qual é a pior coisa que pode acontecer em provar e não gostar?

Claro que nisto não incluo coisas que cheiram mal ou dão nojo, do tipo comer escorpiões e baratas. Mas há coisas que pedem mesmo menos drama, menos medos infundados e horizontes mais abertos.

Mal dos males, o PAM saiu-me uma criatura mais ou menos assim. Dramas para experimentar umas coisas, menos para outras. É capaz de ir a um sushi às cegas, mas há dias a cena foi com chá.

- Eu gosto deste chá...? Não, isto tem chá verde, não vou gostar.
- Gostas.
- Não gosto!
- Prova.
- Não gosto!
- PROVA! Eu conheço o teu paladar, sei que vais gostar. PROVA! Qual é a pior coisa que pode acontecer?

Deito num copo um dedo do dito chá, estendo e obrigo-o a provar. Contrariado, leva o copo à boca e bebe.

- Estás a ver? Estás a ver... estás a ver como até gosto? Sabe bem.

Enchi o copo enquanto revirava os olhos. Um homem de 40 anos, caramba, tem de ser obrigado a provar sob ameaça.

Minutos depois vem ter comigo.

- Posso beber mais daquele chá?

Ele era um perdido sem mim.


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1.2.17

Mala para a maternidade


Há tempos li num blogue, daqueles de autoras que nada têm para fazer, uma gozação aos posts das mulheres que se preparavam para o parto e publicavam o que iam levar na mala, em jeito de lista orientadora. O post de ruindade andava em volta do "mas isso é preciso? Não são capazes de pensar sozinhas?". Bom, a partilha nunca me pareceu danosa, pode ajudar algumas pessoas, no meu caso agradeço mais para tirar ideias do que para seguir à risca.

No caso do hospital que escolhi é possível consultar online o que cada mãe deve levar. Entre o que li por lá e o que li noutros blogues, fui orientando a minha lista, conforme as minhas necessidades. No fundo é ainda uma lista mental, que eu não arrumei coisa nenhuma numa mala. Na verdade estou a escrever este post para ter uma lista à mão se me der alguma urgência.


​Para o bloco de partos

A primeira roupa do bebé deve ser preferencialmente de algodão, composta de body, calça e babygrow, completando com gorro e meias - Esqueçam isso, a minha filha vai vestir um cueiro lindo e maravilhoso às pintas, um body com umas golinhas de se comer e um casaco de lã que a avó fez, não vai andar de fato de treino. Quanto ao algodão e conforto, estamos de acordo. Estará sempre confortável, quer no hospital quer em casa.

Manta, para que o seu bebé se sinta aconchegado -  check! 

Para a mãe, roupa interior, dois a quatro pensos higiénicos e chinelos de duche - Tenho lido muito sobre o uso de cuecas descartáveis, que para mim é das coisas mais desconfortáveis que existem. Eu não sou capaz de usar nem nas massagens. Aquilo não tem elásticos, não fica justo ao corpo! Também tenho lido em optar por cuecas velhas, cujo conceito desconheço, se estão velhas são lixo e não ando nem guardo cuecas que merecem ir para o lixo. Vou então optar por levar as minhas cuecas habituais, em preto. Se se sujarem, vão para lavar, não vem mal ao mundo. Estas são as minhas cuecas preferidas do mercado, tenho aos montes em preto e beige, só uso disto, em microfibra, conforto garantido, justo o necessário, nem as sinto. Numa altura pós-parto acho que a mulher precisa do conforto a que está habituada, não me faz sentido estar a alterar hábitos de cuecas. Se por acaso precisarem de me rasgar ou cortar as cuecas, também não virá mal ao mundo.

B.I., cartão de utente, cartão de subsistema de saúde, boletim de saúde da grávida e todos os exames realizados durante a gravidez - check! 


Para o internamento da mãe

Camisa de dormir ou pijama de preferência aberto à frente, duas ou três unidades - eu sou mulher de camisas de noite, comprei duas destas com botões à frente e eu garanto que são maravilhosas, é o que tenho usado a gravidez inteira (espero até que no próximo ano façam com um novo desenho, estou completamente fã). A ideia dos pijamas é capaz de ser má no caso de os partos evoluírem para cesariana. Eu sou uma pessoa com calores e geralmente os hospitais estão aquecidos. Tenciono levar as duas camisas de noite de algodão de manga comprida que comprei e outras duas de manga curta, de verão e que já tinha, não vá dar-me para sentir que estou nos trópicos.

Roupão, de acordo com a estação - Não sou pessoa de usar roupão, não costumo passear-me de roupa de dormir pela casa, geralmente saio da cama para o banho ou da roupa normal para a roupa de dormir quando me vou deitar. Assim, comprei este roupão, discreto e com algodão.

Soutiens de amamentação, de preferência de algodão, sem aros metálicos e rendas - O drama que é encontrar soutiens de amamentação para quem veste mais de copa B! Mas lá me safei, entre a H&M e a Primark. Mais sobre estes soutiens num outro post.

Cuecas confortáveis, quatro a seis unidades - para mim as que eu já tinha referido. Quero andar confortável, uso o que já conheço e me sinto bem, não me vou pôr com novidades.

Chinelos de quarto e chinelos de duche - Basicamente levo os meus chinelos de veludo que são fechados à frente e abertos no calcanhar e umas havaianas.

Roupa para regressar a casa - é escolher roupa prática que já conhecemos, cheira-me que vou optar por continuar a usar calças de maternidade, sem dramas e sem vergonhas. Gosto tanto delas, é das coisas que me vai custar deixar de vestir.

Produtos de higiene pessoal - aqui incluo os meus cremes de sempre, os meus hidratantes com cor, um blush, produtos de cabelo e secador, essas coisas. Não vou para uma festa, não vou aplicar sombras e eyeliner, mas espero ter gosto em ter a cara com bom aspecto, fazer o que já faço todos os dias (nem mais nem menos) e não entrar numa de me deixar ficar com má cara porque acabei de ter bebé. Até porque há fotografias, minha gente!

Pensos higiénicos, lentes de contacto, essas cenas - não me posso esquecer nada disto, fico cega! Vou optar por levar lentes diárias para não precisar de ter tantos cuidados.


Para o bebé

Três ou quatro mudas de roupa - Convém separar cada muda em saquinhos para evitar as misturas na mala. A minha irmã sugeriu os sacos transparentes de congelação, há quem venha com a ideia de sacos de tecido e bordados e sedas e afins. Cada uma faz como preferir, eu sou moça prática, vai tudo em sacos de plástico, são transparentes e podemos olhar lá para dentro, podemos escrever notas com uma caneta de feltro e está a andar. A herdeira terá um saco de tecido com o nome dela para a roupa do primeiro dia porque a minha mãe está a tratar de o fazer, mas se dependesse de mim não havia nada disso.

Duas fraldas de pano - até acho pouco, não sei. A minha mãe que não se despache a imprimir os logos da herdeira que vou chegar aos hospital sem fraldas de pano.

Um pacote de fraldas descartáveis de tamanho recém-nascido - check! 

Produtos de higiene do bebé - check! 

Um boneco para o bebé - check! 

Chucha - check! 

Cadeira de transporte para o dia da alta, o chamado ovo - check! 


Estará a faltar-me alguma coisa? Contribuam!

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© A Maçã de Eva

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